Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Espiritismo e o carnaval

Wellington Balbo - Bauru - SP.


Todos os anos, no mês de fevereiro ou março, o carnaval chega até nós, por isso, falemos um pouco sobre ele.

Historiadores não têm como precisar quando se iniciaram as festas carnavalescas, os estudiosos do assunto falam que seu início aproximado foi no IV milênio a.C., quando no Egito foram criados os cultos agrários.

Nessa época, dançava-se com máscaras e adereços em torno de fogueiras.

Tempos depois surge o carnaval pagão, que se inicia no séc VII a.C., na Grécia. No reinado de Pisistrato foi oficializado o culto a Dionísio, onde camponeses e lavradores participavam das procissões dionisíadas levando a imagem do deus Dionísio em embarcações com rodas, os chamados, carrum navalis. Nessa época a sociedade já está dividida, escravos para um lado, nobreza para outro, a pesada hierarquia mostra a faceta discriminatória do ser humano. Bebidas, orgias, sexo e permissividade ganham mais e mais espaço naquele primitivo carnaval.

E assim caminha a humanidade, mais alguns séculos se passam e a igreja católica, cansada de ver suas intenções de proibir os cultos pagãos fracassarem, porquanto já estavam consagrados pelo costume dos povos, resolve em 590 d.C., oficializar o carnaval. As células desse carnaval estão nas cidades de Veneza e Nice, nessa época o carnaval já começa a ganhar um desenho mais parecido com os dias atuais; carros alegóricos, pessoas mascaradas e fantasiadas começam a participar do já tradicional desfile.

A igreja encontrara a libertinagem e permissividade do carnaval pagão enraizadas na cultura dos povos. Mesmo oficializando o carnaval , muitos cristãos o combateram, inclusive com Inocêncio II, Papa - Roma 1130 - 1140, que se mostrou contra as idéias carnavalescas.

A igreja e o Estado feudal tentaram combater o caráter libertino do carnaval e colocar alguma solenidade nos desfiles, todavia, frustrada foi a tentativa, porquanto o povo respondia de maneira irônica, pouco se importando com as proibições de caráter moral.

E chegamos nos dias atuais, onde o carnaval, principalmente em nosso país, ganhou status de grande indústria, sendo um dos maiores divulgadores de nossa cultura, promovendo assim o Brasil ao patamar de "O País do carnaval".

É verdade, caro leitor, o carnaval é uma indústria que proporciona milhares de empregos diretos e indiretos, movimenta nossa economia, agita o turismo, remexe nas indústrias de bebidas...

É uma festa de origem pagã e que por motivos políticos foi trazida ao cristianismo.

E ainda por motivos políticos o carnaval permanece nos dias atuais com força em nosso país, gozando de simpatia de grande parcela da população.

Dizem alguns que é uma necessidade do povo brasileiro, um povo sofrido, batalhador, portanto, merece se esbaldar, esquecer os problemas , festejar... e o carnaval é o presente tão esperado.

Por alguns dias o povo se esquece das dificuldades, dos entraves de relacionamento, dos arrochos financeiros.

São momentos libertários a todos os cidadãos, afinal, na avenida pobres e ricos se encontram em perfeita sincronia... negros, brancos, mulatos sentem que fazem parte da mesma família.

É a tão sonhada igualdade; igualdade tão almejada pelos negros discriminados de nosso país, igualdade que os pobres querem, igualdade que as mulheres sonham...

Porém, em minha opinião o carnaval apenas vende ilusão!

Há um paradigma que teima em permanecer: a de que o carnaval, a avenida e as minúsculas fantasias, são algo necessário à nossa cultura.

Como se o Brasil, nessa incomensurável imensidão de valores, de pessoas, de habilidades, de regiões, de costumes, ficasse refém dos festejos carnavalescos para ser melhor, mais feliz, mais forte.

Lamentavelmente, alguns brasileiros não compreendem a grandeza de nosso país e o limitam apenas a carnaval e futebol.

Precisamos quebrar essa idéia de que o Brasil é apenas o país do carnaval e do futebol. O Brasil pode ser o país da honestidade, da cultura, da educação, da saúde, da tecnologia, isso só depende de nós, de uma conscientização em massa de que é necessário romper com a mesmice.

O Brasil é o país onde há a maior e mais avançada rede de captação de leite humano.

• O Brasil é exemplo no combate à AIDS.

• Somos o único país do hemisfério sul a participar do projeto genoma.

• Nosso processo eleitoral está todo informatizado, dando em tempo recorde o
resultado das eleições em um país de dimensões continentais.

• Nossos internautas representam 40% do mercado latino americano.

• Somos o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Todos esses predicados e mais tantos outros não enumerados aqui, são motivos de orgulho para nosso país, pois nos mostram efetivamente que somos muito mais do que apenas o país do carnaval e futebol.

Também não quero aqui censurar quem se compraz com os festejos do rei momo, cada um sabe a melhor forma de aproveitar a vida, todavia, quero apenas apresentar um outro
ponto da questão.

É ilusão julgarmos que seremos mais ou menos felizes em conseqüência dos festejos carnavalescos, é ilusão considerar que alguns dias de folia irão compensar o povo brasileiro por lhe faltar educação, saúde, lazer de qualidade e acesso à cultura.

O carnaval vende a ilusão de que aqueles dias não mais se acabarão, que são eternos, por isso mesmo começam antes da data oficial e estendem-se depois de seu término oficial....

Vende a ilusão de que aproveitar a vida é se intoxicar com exageros, passando noites insones em homéricas bebedeiras, onde não raro, o sexo sem compromisso com o coração tem lugar cativo.

Nessa libertinagem confundida com liberdade, onde tudo pode, tudo é belo, tudo é alto astral, promovemos em nós mesmos desordens físicas e psíquicas, que ao longo dos anos vão minando nossa resistência física e comprometendo-nos espiritualmente, porquanto sintonizam-nos com espíritos que guardam afinidade com esses ideais de desregramento. O resultado não é difícil de prever, esses espíritos exercem em nós nefasta influência e acabam por maximizar cada vez mais nossas tendências menos felizes.

Se não lutamos por nos desvencilhar desses grilhões de desatinos, somos facilmente manipulados por esses espíritos desencarnados, que saliento ao caro leitor, estão a nos influenciar apenas porque lhes deixamos as portas abertas ao nos deleitarmos com o vício e o desregramento.

Nesse particular, para que não sejamos influenciados por espíritos infelizes, se faz mister que observemos a sublime frase cunhada por Allan Kardec: "Fora da caridade não há salvação".

O amigo leitor poderá perguntar: mas o que tem a ver a caridade com carnaval, com influência de espíritos menos ajustados, com aproveitar bem a vida?

A caridade, caro leitor, tem tudo a ver com aproveitar bem a vida, com se livrar da influência de espíritos menos felizes que nos estimulam a cair nos excessos de todos os matizes.

A caridade que fazemos a nós mesmos nos livra dos vícios, dos desregramentos, das noites sem proveito, onde surramos nosso corpo físico a pretexto de prazer. Onde nos equivocamos na melhor maneira de aproveitar a vida, porque aproveitar a vida é viver seus momentos com o melhor dos prazeres: o da consciência em paz na certeza que fizemos o melhor por nós mesmos e pelo semelhante.

A caridade nos proporciona ver também as virtudes e habilidades de nosso povo, não reduzindo-nos a considerar que somos apenas o país do carnaval e do futebol.

Por isso, em minha opinião, o carnaval apenas vende ilusão!

Pensemos nisso!

Wellington Balbo
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Chico Xavier (2010) trailer oficial

Chico Xavier

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JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

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Concursos públicos, e empregos veja nos sites:

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Cartórios 24 horas.

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Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista