Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O Espiritismo e a Cremação

Os livros básicos da doutrina espírita, não trazem matérias de esclarecimento sobre o tema em análise. Assim sendo, o que sabemos sobre o assunto tem início exatamente no momento em que o querido médium Francisco Cândido Xavier, no antigo programa intitulado “Pinga Fogo”, da extinta TV Tupi, de São Paulo, foi entrevistado pelo jornalista Almir Guimarães, quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, à época, assim se expressou: ¹

Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório."²

No livro, quem tem medo da morte, o conhecido escritor espírita Richard Simonetti, declara que “o medo de ser enterrado vivo induz muita gente a cogitar da própria cremação, para fugir a esse perigo (catalepsia ou letargia). Afirma ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento". ³

Por nossa vez, o que temos de certeza é fruto dos estudos que empreendemos na doutrina espírita, que nos afirma ser constituídos por três partes: 1º - Espírito, 2º - Perispírito e 3º - Corpo Físico. Sendo o Espírito a parte principal, o Ser pensante, o Perispírito o veículo pelo qual o Espírito se une á matéria representa pelo nosso Corpo de carne.

Com a morte do corpo físico, (a desencarnação), os laços que unem o perispírito ao corpo físico se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e termina nos órgãos principais, cérebro e coração, e o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico ligado ao corpo.

Aprendemos também com a doutrina espírita, o perispírito é um corpo semi-material, isto é, parte de energias espirituais e partes de energias materiais, e, por essa mesma razão, o que se procura saber é: ao ser submetido ao ato da cremação, o corpo do indivíduo que faleceu, como ficaria a situação do Espírito que terá de continuar com o seu corpo perispirítico? Isto porque, o perispírito é constituído de matéria, e, segundo se pode deduzir, estaria sujeito a sentir a ação do fogo, pois, é fato sabido por todos que após a desencarnação, passamos por um certo tempo de perturbação espiritual ao desencarnar.

Os Espíritos Superiores, nos informam que o corpo morto não transmite nenhuma sensação física ao Espírito, que este fica sujeito a sentir apenas as impressões do corpo que está sendo cremado, em razão de ambos terem convivido muito tempo juntos e por essa razão, tenham criado um elo de sensibilidade que será totalmente desfeito quando o espírito já não mais se sentir ligado ao corpo.

O Espírito Emmanuel, no livro Palavras de Emmanuel, afirma: "espiritualmente falando apenas conhecemos um gênero temível de morte, a morte da consciência denegrida no mal ou torturada no remorso". 4

Dessa forma, para quem desejar optar pela prática da cremação é necessário desde já começar a treinar o desapego para livrar-se o máximo possível da influência da matéria, espiritualizando-se, concorrendo dessa forma para uma cremação sem traumas para si próprio, pois, quanto maior for seu desapego à matéria, melhor se credenciará o indivíduo a compreender os acontecimentos naturais da desencarnação, solidificando seu grau evolutivo, proporcionando-lhe ganhos morais, capazes de ajudá-lo a passar por esse momento de separação do veículo físico, sem sofrer demasiadamente os horrores causados tanto pela inumação, quanto pela cremação.

Fontes:

1) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB 11 ª edição, 1985, pg 95.

2) As duas entrevistas históricas realizadas ao saudoso Francisco Cândido Xavier na extinta TV Tupi/SP canal 4, em 1971 e 1972, respectivamente, enfaixadas nos livros Pinga Fogo com Chico Xavier (Editora Edicel) e Plantão de Respostas - Pinga Fogo II (Ed. CEU),

3) Simonetti, Richard.Quem tem Medo da Morte, SP: editora CEAC, 1987.

4) Xavier, Francisco Cândido. Livro: Palavras de Emmanuel


JFCR - Espiritista

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

DESPERTAMENTO

Importante lição nos mostra a passagem registrada pelo evangelista, num dos trechos da parábola do filho pródigo, que nos faz despertar para a observância de valiosas considerações em torno da vida. Diz a parábola: "Caindo, porém, em si..." ¹

Somente depois que o indivíduo reconhece que necessita de transformação, é que poderá perceber o quanto precisa empreender de esforços na consecução da almejada reviravolta; na parábola citada, somente quando o jovem caiu em si, isto é, se deu conta do acontecido, é que foi capaz de observar que tudo tinha quando em companhia de seu pai, e que não soubera dar o respectivo valor, e o abandonara em busca de suas próprias convicções. Dessa forma, percebeu o grande engano cometido ao ter desperdiçado toda a parte que lhe coubera na partilha que ele próprio exigira, retornando infeliz e arrependido para receber a generosa compaixão de seu genitor.

Assim também, são variados os personagens que a Boa Nova nos apresenta que depois de se reconhecerem em erro, pela própria conscientização da situação por que passavam, decidiram-se por trabalhar para a devida retificação de suas anteriores posições, a tempo de realizarem salvadoras retificações, em transformações que nos servem até os dias conturbados de hoje como exemplos a serem imitados por todos nós que almejamos crescer em moralidade e decência.

Temos entre tantos os exemplos deixados por Maria de Magdala que por invigilância pusera sua vida íntima nas mãos de gênios perversos das trevas; todavia, caindo em si, sob a influência do chamado do Cristo, observa o tempo perdido e parte resoluta para a conquista da mais elevada dignidade espiritual, por intermédio da humildade e da renunciação, conquistando assim a sua maior vitória, que foi sobre si mesma.

Pedro, intimidado ante as ameaças de perseguição e sofrimento, nega o Mestre Divino por três vezes antes do canto marcante do galo conforme lhe houvera advertido o Mestre de Nazaré; no entanto, caindo em si, ao se lhe deparar com o olhar compassivo de Jesus, chora amargamente e avança, resoluto, para a sua reabilitação, apascentando as ovelhas, do seu Mestre, no apostolado dedicado até a senectude de suas forças físicas.

Paulo de Tarso, primeiramente dedica-se de corpo e alma ao cultivo e observação da Lei de que se tornara tenaz defensor, e entregou-se a desvairada paixão contra o Cristianismo perseguindo furioso, todas as manifestações do Evangelho nascente; no entanto, caindo em si, perante o chamado sublime do Senhor, no feliz acontecido da estrada de Damasco, penitencia-se dos seus erros e converte-se num dos mais brilhantes colaboradores do triunfo cristão na Terra.

Nas correntes religiosas dos dias da atualidade, também há grande massa de crentes de todos os matizes, nas mais diversas linhas da fé, todavia; reinam entre eles a perturbação e a dúvida, porque vivem mergulhados nas interpretações puramente verbalistas da revelação celeste, em gozos fantasistas, entre mentiras e ilusões, apegados ás vantagens da vida material, desperdiçando oportunidades sublimes de elevação em moralidade, imantados pelas vantagens enganadoras da paz do mundo.

Vivem iludidos pelas alegrias proporcionadas pelos interesses imediatistas, que geram uma enganosa e passageira sensação de paz e bem estar do corpo de carne, propiciadas pelos anestésicos tóxicos da comida e da bebida sem controle.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, temos as devidas explicações sobre o verdadeiro sentido que devemos ter da vida, que dever ser vivida com a certeza de que se estende muito além da vida material que ora vivenciamos, conforme segue:

O ponto de vista

A idéia clara e precisa que se faça da vida futura proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes conseqüências sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num pai ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais ditoso. A morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que se abre para o nada e torna-se a que dá para a libertação, pela qual entra o exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. Sabendo temporária e não definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira àquela muito do seu amargor.”2

Assim sendo, nós, alistados nas fileiras do espiritismo, já devidamente alertados pela fé raciocinada da doutrina que esposamos, com a noção que possuímos da vida futura que nos aguarda, precisamos despertar imediatamente, sob a luz das mensagens e dos exemplos de Jesus e, abraçarmos as tarefas de renovação propostas pelo sublime emissário de Deus para os homens, transferindo-nos do campo da inércia e da desatenção para com as coisas do espírito imortal que somos, e procuremos trabalhar intensamente pela nossa redenção, e dos que conosco jornadeiam na sociedade em que nos movimentamos, e procuremos meditar profundamente no quanto já podemos realizar em prol do desenvolvimento e crescimento do bem, e, certamente observaremos surpreendidos, como a vida se tornará diferente para melhor em volta dos nossos passos.

Fontes:
1) Epístola de Lucas, Cap. 15 – VV. 17
2) E.S.E. - Cap. II, item 5

JFCR - Espiritista.

Estudando o Evangelho

Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?

– Deve alguém pôr termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso? Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores, são os juros da dívida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso.” Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz.”

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade. — Bernardino, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

Fonte:

O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. V, item 27.

JFCR - Espiritista

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Psicografia

Palavras de Josepha!
Saber dizer Não, é verdadeiramente necessário e positivo!

Muitos dos irmãos em plena atividade reencarnatória nos dias da Terra de hoje, vivem aturdidos com infindáveis e dolorosos dilemas que eles criaram para si próprios, pela simples inobservância do poder de uma pequena palavra de tão significativa e de reconhecida ação eficaz contra os desafios da educação dos recém chegados espíritos em reencarnação para mais uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento dos valores morais e das virtudes de ordem Divina que todo filho de Deus é portador.

Essa palavra simples e poderosa é o NÃO. Muitas das vezes desprezada por mil motivos, dentre os quais poderia destacar: o comodismo e o desprezo pelo dever de educador conferido pelo Pai Maior a todos os que se dispuseram a receber em seu nome os pequeninos como filhos ou mesmo como responsáveis indiretos, para os enquadrar nos parâmetros da decência, da moral e da paz, para os quais, foram plenamente preparados e absolutamente esclarecidos, sobre os perigos da não observância das regras de austeridade e disciplina que carece um Ser, que retorna a este orbe, com suas tendências e propensões quase sempre para o lado negro e problemático das criaturas num planeta como o nosso.

Mister se faz, que aprendamos urgentemente a observar melhor, as inúmeras situações em que o Não é a única palavra adequada para uma sábia resposta ante os apelos do mundo recrutando nossos filhos ou qualquer criança que esteja sob nossa responsabilidade, para as desventuras que de antemão já sabemos que se dará, e enfrentemos o desagrado do pequeno ser que iludido em suas avaliações infantis, sem os conhecimentos de vida que só a experiência nos outorga, estará se candidatando a ser mais uma vítima, no hoje que passa ou no amanhã que nos aguarda, pois, os responsáveis por eles somos nós e não o inverso.

Por falta destas simples e mágicas três letras, n ã o, quantas dores e misérias já se alastraram semeando desgraças e conflitos seculares para todos os envolvidos. A boa educação não prescinde da negação firme e sábia, na hora mais adequada, exprimindo insatisfações passageiras, mas semeando prazer e felicidade para o momento mais à frente, quando o Ser que o ouviu contrariado já crescido entenderá e dará razão ao seu responsável pela benção do desgosto momentaneamente provocado e completamente esquecido, fazendo parte simplesmente de uma história de vida, com final feliz.

Não substituamos jamais o positivo efeito do não inteligente e prudente, pelo fácil e irresponsável sim mascarado por uma bondade que nada mais é que indiferença e desrespeito pelo Dever assumido perante a missão da paternidade nobre e relevante, com que Deus recompensará os homens e mulheres que bem souberem aproveitar desta dádiva, com suas doces, felizes e incalculáveis recompensas, já desde esta vida, e muito mais na verdadeira vida de Espírito Imortal que todos somos.

A sociedade está farta do sim sem cuidado e sem reflexão, e carente do não trabalhoso, mas, de conteúdo saudável para a elevação moral e espiritual das criaturas desde a fase infantil.

É, desde pequeninos, que se formam os grandes homens de conteúdo e caráter.

Espírito: Josepha
Por: Francisco Rebouças.
JFCR-Espiritista

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Desobsessão

Amigos estamos dando continuidade ao estudo que fazemos dos capítulos do livro Desobsessão, para que melhor possamos nos apresentar na Seara do Mestre de Nazaré para servir em seu nome.
51- RADIAÇÕES

Rogando aos companheiros reunidos vibrações de amor e tranqüilidade para os que sofrem, o diretor do grupo, terminadas as tarefas da desobsessão propriamente ditas, suspenderá a palavra, pelo tempo aproximado de dois a quatro minutos, a fim de que ele mesmo e os integrantes do círculo formem correntes mentais com as melhores idéias que sejam capazes de articular, seja pela prece silenciosa, seja pela imaginação edificante.

Todo pensamento é onda de força criativa e os pensamentos de paz e fraternidade, emitidos pelo grupo, constituirão adequado clima de radiações benfazejas, facultando aos amigos espirituais presentes os recursos precisos à formação de socorros diversos, em benefício dos companheiros que integram o círculo, dos desencarnados atendidos e de irmãos outros, necessitados de amparo espiritual a distância.

Um dos componentes da equipe, nomeado pelo diretor do conjunto, pode articular uma prece em voz alta, lembrando, na oração, os enfermos espirituais que se comunicaram, os desencarnados que participaram silenciosamente da reunião, os doentes dos hospitais e os irmãos carecentes de socorro e de alívio, internados em casas assistenciais e instituições congêneres.

52- PASSES

Os médiuns passistas, logo que o conjunto entre no silêncio necessário às radiações, segundo as instruções traçadas pelo dirigente, se deslocarão dos lugares que lhes sejam habituais e, conquanto se mantenham no trabalho íntimo das ideações construtivas, para auxiliarem no apoio vibratório aos sofredores, atenderão aos passes, ministrando-os a todos os componentes do grupo, sejam médiuns ou não.

Semelhante prática deve ser observada regularmente, de vez que o serviço de desobsessão pede energias de todos os presentes e os instrutores espirituais estão prontos a repor os dispêndios de força havidos, através dos instrumentos do auxílio magnético que se dispõem a servi-los, sem ruídos desnecessários, de modo a não quebrarem a paz e a respeitabilidade do recinto.

Fora dos momentos normais, os médiuns passistas atenderão aos companheiros necessitados de auxílio tão-só nos casos de exceção, respeitando com austeridade disposições estabelecidas, de modo a não favorecerem caprichos e indisciplinas.

53- IMPREVISTOS

O grupo deve contar com imprevistos.
Existem aqueles de natureza externa a que não se pode dar atenção, quais sejam chamamentos inoportunos de pessoas incapacitadas ainda para compreender a gravidade do trabalho socorrista que a desobsessão desenvolve, batidas à porta já cerrada, por irmãos do círculo, iniciantes e retardatários, ainda não afeitos àdisciplina, ruídos festivos da vizinhança e barulhos outros, produzidos vulgarmente por insetos, animais, viaturas, etc.

Há, porém, os embaraços no campo interno da reunião, dentre os quais se destacam a luz apagada de chofre ou o mal-estar súbito de alguém.

Nesses casos, o dirigente da casa tomará providências imediatas para que os problemas em curso se façam compreensivelmente atendidos.

54- MANIFESTAÇÃO FINAL DO MENTOR

Aproximando-se o horário de encerramento, o dirigente da reunião, depois de verificar que todos os assuntos estão em ordem, tomará a palavra, explicando que as atividades se acham na fase terminal, solicitando aos presentes pensamentos de paz e reconforto, notadamente a benefício dos sofredores.

Em seguida, recomendará aos médiuns passistas atenderem ao encargo que lhes compete e solicitará da assembléia a continuidade da atenção e do silêncio, para que o médium indicado observe se o orientador espiritual da reunião ou algum outro instrutor desencarnado deseja transmitir aviso ou anotação edificante para estudo e meditação do agrupamento. Se a casa dispõe de aparelho gravador, é importante que a máquina esteja convenientemente preparada e em condições de fixar a palavra provável do comunicante amigo.

Na hipótese de verificar que o orientador desencarnado não deseja trazer nenhum aviso ou instrução, o médium indicado dará ciência disso ao dirigente, a fim de que ele profira a prece final e, em seguida, declare encerrada a reunião.

55- GRAVAÇÃO DA MENSAGEM

O diretor da reunião, se existe no grupo a possibilidade de gravação da mensagem final, que possa servir na edificação comum, não se alheará do trabalho dessa natureza, conquanto designe esse ou aquele companheiro para auxiliá-lo.

Responsabilizar-se-á diretamente pelo material de que os benfeitores espirituais se utilizarão, fazendo-se zelador atencioso do aparelho gravador e dos respectivos implementos, compreendendo que os serviços programados para cada reunião devem ser executados sem atropelos ou omissões.

O grupo ouvirá atenciosamente a palavra do comunicante amigo, seja ele o orientador da casa ou algum benfeitor recomendado por ele.

Freqüentemente, o visitante encaminhado à reunião pelo mentor pode não ser um luminar da Espiritualidade Maior, e sim um companheiro recém-convertido à Verdade, disposto a relatar as próprias experiências, quase sempre esmaltadas de lembranças dolorosas, ocorrência essa que se verifica objetivando-se o conforto ou a edificação.

De qualquer modo, a palavra do visitante espiritual, pelo médium, deve ser ouvida com o respeito máximo, procurando-se nela, acima de qualquer preceito gramatical, o sentido, a lógica, a significação e a diretriz.

56- PRECE FINAL

A oração final, proferida pelo dirigente da reunião, obedecerá à concisão e à simplicidade.

57- ENCERRAMENTO

Terminada a prece final, o diretor, com uma frase breve, dará a reunião por encerrada e fará no recinto a luz plena.

Vale esclarecer que a reunião pode terminar, antes do prazo de duas horas, a contar da prece inicial, evitando-se exceder esse limite de tempo.

58- CONVERSAÇÃO POSTERIOR Á REUNIÃO

Claro que terminada a reunião se sintam os integrantes da equipe inclinados a entrelaçar pensamentos e palavras na conversação construtiva, porqüanto, se a alegria da obrigação cumprida não lhes marca o íntimo, algo existe na equipe a ser necessariamente retificado.

Euforia de confraternização, reconforto do dever nobremente atendido.
Não raro, surge a oportunidade da prosa afetiva em torno de um café ou enquanto se espera condução.
Falemos, cultivando bondade e otimismo.
Importante que a palestra não descambe para qualquer expressão negativa.
Se um dos desencarnados sofredores emitiu conceitos menos felizes, ou se um dos médiuns em ação não conseguiu desincumbir-se corretamente das atribuições que lhe foram conferidas em serviço, evitem-se com empenho reprovações, criticas, motejos, sarcasmos.
Compreendamos que uma equipe para a desobsessão se desenvolve e se aperfeiçoa com serviço e tempo, como qualquer outra empresa produtiva, e algum comentário desairoso, destacando deficiências e males, constitui prejuízo na obra do progresso e na consolidação do bem.

59- REOUVINDO A MENSAGEM

Ainda no recinto ou nos dias subseqüentes, é aconselhável que os lidadores da desobsessão, quando seja necessário, reouçam a mensagem educativa, obtida na fase terminal das tarefas, caso haja sido gravada. Procurar — repitamos — nas frases do comunicante a essência e a orientação. Por outro lado, abster-se do impulso da divulgação, sem estudo.
Cabe refletir que as primeiras instruções para a criatura reencarnada se verificam no plano doméstico. A criatura humana recebe dos pais e dos instrutores do lar conselhos e indicações inesquecíveis, mas, por isso, nem todos podem ser ençaminhados às tipografias para o trabalho publicitário. Ninguém se lembrará de enviar uma advertência maternal qualquer para a imprensa, conquanto um aviso de mãe seja sempre uma peça preciosa para os filhos a que se destine.
O dirigente, na hipótese da recepção de mensagens destinadas à propagação, precisará joeirá-las em rigorosa triagem, solicitando, para esse fim, o concurso de companheiros habituados às lides culturais e doutrinârias, com autoridade bastante para emitir opiniões, verificando, igualmente, se as instruções obtidas não coincidem, na forma literal, com essa ou aquela página espírita, mediúnica ou não, já consagrada na leitura comum, embora o fundo moral seja respeitável.


60- ESTUDO CONSTRUTIVO DAS PASSIVIDADES

Ë interessante que dirigente, assessores, médiuns psicofônicos e integrantes da equipe, finda a reunião, analisem, sempre que possivel, as comunicações havidas, indicando-se para exame proveitoso os pontos vulneráveis dessa ou daquela transmissão.
As observações fraternas e desapaixonadas, nesse sentido, alertarão os companheiros da mediunidade quanto a senões que precisem evitar e recordarão aos encarregados do esclarecimento pequenas inconveniências de atitude ou palavra nas quais não devem reincidir.
De semelhante providência, efetuada com o apreço recíproco que necessitamos sustentar uns para com os outros, resultará que todos os componentes da reunião se investirão, por si mesmos, na responsabilidade que nos cabe manter no estudo constante para a eficiência do grupo.
Se os médiuns esclarecedores julgam conveniente a atenção desse ou daquele médium psicofônico em determinado tema de serviço espiritual, chamá-lo-ão a entendimento particular, evitando-se a formação de suscetibilidades, salientando-se que os próprios médiuns psicofônicos, se libertos de teias obsessivas, são os primeiros a se regozijarem com o exame sincero do esforço que apresentam.
JFCR - Espiritista

Mensagem Espiritual

DIVINO AVISO
A luz do conhecimento que já atingiste, pode ser estendida à sombra dos outros.
O dinheiro que ajuntaste, pode ser amparo à necessidade dos semelhantes.
A fé que possuis, pode ser refúgio aos que desfalecem.
A doença que sofres, pode ser motivo de paciência, a valer entre os seres queridos por sustento moral.A ofensa que recebeste, pode ser testemunho de humildade, confortando a todos aqueles que te partilham a experiência.
A hora de que dispões, pode ser trabalho a favor do próximo.
A palavra que falas, pode ser auxilio na luta alheia.
A atitude que tomes, pode ser diretriz do levantamento da caridade.
Ah,meu irmão da Terra!
Toda situação pode ter apoio à vitória do bem e todo serviço prestado ao bem é riqueza da alma, que malfeitores não furtam e que as traças não roem.
Escuta o relógio - coração do tempo que te orienta o caminho - e o tempo, qual mensageiro da Eterna Sabedoria, te revelará, por fim, que o seu tique-taque, incessante e sempre novo tique-taque, é divino aviso da Vida, recomendando:
- Serve-serve, serve-serve!
JFCR - Espiritiats

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mensagem Espiritual

Guia-te sempre pela decisão que ti produza menor somo de prejuízos, a ti mesmo e a teu próximo.

Antes de assumires compromissos, reflexiona a respeitos dos possíveis resultados, e mais facilmente saberás eleger aqueles que te proporcionarão melhores furtos para o futuro.

Sempre que algumas vantagens para ti ofereçam danos para outrem, recusa-as, porquanto ninguém poderá ser feliz erguendo a sua alegria sobre o infortúnio do seu próximo.

Isto vale dizer: “Não faças ao outro aquilo que não gostarias que ele te fizesse.” O que hoje percas a favor de alguém, amanhã receberás sem prejuízo de ninguém.

Livro: Vida Feliz
Divaldo P. Franco
Joanna de Angelis.
JFCR - Espiritista

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Estudos Doutrinários

Será lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?

– Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?
Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?
Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.
O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. — São Luís. (Paris, 1860.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 28.
JFCR - Espiritista

sábado, 3 de janeiro de 2009

Psicografia

Palavra de Josepha!


Muito mais em 2009

Usa de tua palavra nobre e doce, e tenta adoçar a vida atribulada do teu irmão. Lembra que já superastes os percalços pelos quais teu irmão passa agora. Não te esqueças de que também já estivestes na mesma situação e que de alguma forma sem que percebesses, algo de positivo aconteceu trazendo solução para tuas inquietações.

Oferece agora tua a mão amiga representando o Cristo de Deus, e começa a tua obra de construção da paz em teu caminho, através da necessidade do teu irmão de caminhada que a vida te concede como mais uma grande oportunidade para teu crescimento moral espiritual na presente encarnação.

É pela execução dessas obras de fraternidade, da qual todos nós participamos em atividades diversas, neste laboratório da Seara de Jesus Cristo, que distribuímos e recebemos o remédio que cada um de nós necessita para as inúmeras carências que apresentamos, pois, como bem sabemosé dando que se recebe”.

Que estejamos atentos para as novas plantações que pretendemos realizar, procurando plantar a boa semente, para que possamos colher os frutos da boa árvore, de nossas atitudes para com o nosso semelhante e para com a vida como um todo.

Muita paz para todos e preparem-se para um ano novo cheio de oportunidades de trabalhos edificantes em companhia de Jesus e de seus abnegados discípulos, os Bons Espíritos, que muito contam com a participação efetiva de todos vocês meus amigos para a edificação de um mundo mais humanizado e harmonioso.

Contamos com a boa vontade e a conscientização de todos para o grave momento que a Terra atravessa esperando a ação e a exemplificação de tudo que os queridos irmão já interiorizaram em seus corações das lições do evangelho de Jesus como espíritas que todos vocês são.

Nossas sinceras vibrações de paz.
Espírito: Josepha
Por: Francisco Rebouças.



Chico Xavier (2010) trailer oficial

Chico Xavier

Utilidade geral

Utilidade geral
JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

Aquário

Concursos públicos, e empregos veja nos sites:

www.cdaterra.com.br/cwww.htm

http://jcconcursos.uol.com.br/DefaultInformacao.aspx?IdInformacao=9582&IdSecaoSite=4

#Hora certa no mundo todo!

http://www.timeticker.com/

Cartórios 24 horas.

http://www.cartorio24horas.com.br/index.php

Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista