Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Perante o criador

francisco_rebouças “Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.” Jesus. (João, 8: 43.)  

Se houve alguém na terra com suficiente conhecimento de causa para definir o Supremo Criador do Universo, esse alguém foi Jesus, que o representava, de forma fiel e sublime, diante da humanidade ignorante e sofredora.
Exercendo com amor e sabedoria sua divina missão de revelá-Lo a nós outros, não se perdeu em demonstrações da inteligência, e sim na sinceridade de seus atos e palavras simples e de fácil entendimento para tantos quantos o escutavam e seguiam, investindo na exemplificação do que ensinava para renovação moral do indivíduo.
Não se fazia presunçoso, não utilizava a violência, o Mestre incomparável serviu apenas, elegendo o amor puro e irrestrito, como recurso irresistível de sua mensagem inesquecível.
Buscava extrair dos indivíduos a melhor parte para exaltar suas qualidades e incentivá-los a procura dos dons que os fariam encontrarem um dia a gloria excelsa da pureza espiritual. Ensinando com simplicidade os doutores do Templo, não lhes menosprezando a cultura, ao contrário, utilizava-se de seus conhecimentos para melhor esclarecê-los; no lindo e histórico contato com Zaqueu, não lhe maldiz os haveres conquistados, mas ensina-lhe como usá-los; diante de Madalena, não lhe maldiz a condição de mulher equivocada e sofredora, procura fortalecer-lhe o bom ânimo; junto aos Enfermos de todos os matizes, não lhes destaca os erros e compromissos, simplesmente estende as mãos dadivosas para ajudá-los; perante a triste atitude de negação de Pedro, não lhe condena a fraqueza, aguarda a oportunidade para ampará-lo com seu imenso carinho; quando se vê diante de seu grande perseguidor Saulo de Tarso, não lhe amaldiçoa a alma, nem lhe deseja os sofrimentos infernais da consciência culpada, procede com bondade e transforma-o em servidor da causa do bem.
“Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos”.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.
Creem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas. A preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram e nunca refletem na transitoriedade de todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre respeitáveis personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
“Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina”. ¹ 
O Mestre procedeu dessa forma em todos os acontecimentos em sua passagem por nosso planeta, mostrando-nos que somente através do amor proposto e vivenciado por Ele, é que conseguiremos de alguma forma sentir a grandeza da paz que ele possuía.
Foi o próprio Jesus quem nos convidou a segui-lo, estabelecendo como norma para nossa vida as mensagens da Boa Nova que Ele trazia das esferas superiores em nome da Soberana Sabedoria, ensinando que a felicidade que tanto almejamos desfrutar, não está subordinada à quantidade de bens materiais que possuímos, e sim, no cultivo do amor, e do respeito a Deus e ao próximo.
Francisco Rebouças
 
Referências:[1] – Xavier, Francisco Cândido – Livro: Fonte Viva – Capítulo 48
 

domingo, 19 de abril de 2015

A MÚSICA

A MÚSICA
Sublime melodia é a que trás
Paz e suavidade ao ambiente,
É benção de inspiração do compositor
Espalhando pétalas de luz pelo pensamento.



Em todas as paragens do universo
Toda melodia alvissareira,
Envolvendo a vida em alegria
Lembra o ramo da videira.



Que Deus te inspire compositor amigo
Na composição de tua nobre melodia,
Trazendo ao nosso coração,
O prazer de ouvir tua canção com alegria.



A doce melodia asserena nossa mente,
Nos eleva o pensamento e faz sonhar,
Esquecendo por instantes a dor, os sofrimentos,
Acalmando nossa alma, purificando nosso ar.



Seja de dia ou de noite
É sempre bom uma canção escutar,
A bela melodia é remédio
Que em tudo nos ajuda a melhorar.



Tento pensar na beleza que por certo será
A melodia no mundo mais adiantado,
De melodia e rimas encantadoras,
Fruto de um trabalho bem mais elaborado.



Se Deus quiser, também teremos
Um dia a felicidade de ouvir,
Canções que exalam o perfume do amor
Proporcionando-nos a felicidade em curtir.



Quem dera fosse eu capaz também
De ter inspiração para compor,
Melodias que proporcionasse calma e paz,
Sabedoria, otimismo e esplendor...


Francisco REBOUÇAS

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Chico Xavier

Utilidade geral

Utilidade geral
JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

Aquário

Concursos públicos, e empregos veja nos sites:

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http://jcconcursos.uol.com.br/DefaultInformacao.aspx?IdInformacao=9582&IdSecaoSite=4

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Cartórios 24 horas.

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Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista