Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Estudando o evangelho

Missão dos profetas

Atribui-se comumente aos profetas o dom de adivinhar o futuro, de sorte que as palavras profecia e predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, o vocábulo profeta tem mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a idéia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à presença do sumo-sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos, lhe cuspiram no rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: “Cristo, profetiza para nós e dize quem foi que te bateu.” Entretanto, deu-se o caso de haver profetas que tiveram a presciência do futura, quer por intuição, quer por providencial revelação, a fim de transmitirem avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos preditos, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da qualidade de profeta.

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, item 4.
JFCR - Espiritista

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Desobsessão

Amigos estamos dando continuidade ao estudo que fazemos dos capítulos do livro Desobsessão, para que melhor possamos nos apresentar na Seara do Mestre de Nazaré para servir em seu nome.
61-SAÍDA DOS COMPANHEIROS

A saída dos companheiros realizar-se-á nos moldes da discrição seguidos na entrada.
Evitar-se-ão gritos, gargalhadas, referências maliciosas, anedotário picante.
O serviço da desobsessão reclama a tranqüilidade e o respeito que se deve a um sanatório de doenças mentais.
Considerem os companheiros dessa sementeira de amor que estão sendo, muitas vezes, seguidos e observados por muitos enfermos desencarnados que lhes ouviram, com interesse, as exortações e os ensinos, no curso da reunião, e será contraproducente, além de indesejável, qualquer atitude ou comentário pelos quais os tarefeiros do socorro espiritual desmanchem, invigilantes, os valores morais que eles próprios construíram na consciência e no ânimo dos Espíritos beneficiados.

62-COMENTÁRIOS DOMÉSTICOS

De volta a casa, convém que os servidores da desobsessão silenciem qualquer nota inconveniente acerca de transmissões, influências, fenômenos ou revelações havidas na reunião.
Se os comunicantes se referirem a problemas infelizes, como sejam crimes, ofensas, mágoas ou faltas diversas, cabe-nos recordar que a obra da desobsessão, no fundo, é libertação das trevas de espírito e não existe libertação das sombras sem esquecimento do mal.
Conversas acerca de quaisquer maníf estações ou traços deprimentes do amparo espiritual efetuado estabelecem ímãs de atração, criando correntes mentais de ação e reação entre os comentaristas e os que se tornam objeto dos comentários em pauta, realidade essa que faz de todo desaconselháveis as referências sobre o mal, de vez que funcionam à maneira de bisturis visíveis, revolvendo inutilmente as chagas mentais dos enfermos desencarnados que foram atendidos, arrancando-os do alívio em que estão mergulhados, para novas síndromes de angústia.
Isto, porém, não impede que médiuns esclarecedores, médiuns psicofônicos e companheiros outros analisem determinadas passagens da palavra ou da presença das entidades sofredoras, em círculo íntimo, para estudo construtivo, com efeitos na edificação do bem, ao modo de especialistas num simpósio conduzido com discrição.

63-ASSIDUIDADE

Assiduidade é lição que colhemos na escola da Natureza, todos os dias.
Lavradores enriquecem os celeiros da Humanidade, confiando na pontualidade das estações.
A desobsessão, para alcançar os objetivos libertadores e reconfortativos a que se propõe, solicita lealdade aos compromissos assumidos.
Aprendamos, durante a semana, a remover os empecilhos que provavelmente nos visitarão no dia e na hora prefixados para o socorro espiritual aos desencarnados menos felizes.
Observemos a folhinha, estejamos atentos às obrigações que os Benfeitores Espirituais depositam em nossas mãos e nas quais não devemos falhar.
Muito natural que a ausência não justificada do companheiro a três reuniões consecutivas seja motivo para que se lhe promova a necessária substituição.

64-BENEFÍCIOS DA DESOBSESSÃO

Erraríamos frontalmente se julgássemos que a desobsessão apenas auxilia os desencarnados que ainda pervagam nas sombras da mente.
Semelhantes atividades beneficiam a eles, a nós, bem assim os que nos partilham a experiência quotidiana, seja em casa ou fora do reduto doméstico, e, ajuda, os próprios lugares espaciais em que se desenvolve a nossa influência.
Reuniões dedicadas à desobsessão constituem, bastas vezes, trabalho difícil, pois, em muitas circunstâncias, parece cair em monotonia desagradável, não só pela repetição freqüente de manifestações análogas umas às outras, como também porque a elas comparecem, durante largo tempo, entidades cronicificadas em rebeldia e presunção. Isso, porém, não pode e não deve desencorajar os tarefeiros desse gênero de serviço, de vez que nenhum pesquisador encarnado na Terra está em condições de avaliar os benefícios resultantes da desobsessão quando está sendo corretamente praticada.
Todos possuímos desafetos de existências passadas, e, no estágio de evolução em que ainda respiramos, atraímos a presença de entidades menos evolvidas, que se nos ajustam ao clima do pensamento, prejudicando, não raro, involuntariamente, as nossas disposições e possibilidades de aproveitamento da vida e do tempo. A desobsessão vige, desse modo, por remédio moral específico, arejando os caminhos mentais em que nos cabe agir, imunizando-nos contra os perigos da alienação e estabelecendo vantagens ocultas em nós, para nós e em torno de nós, numa extensão que, por enquanto, não somos capazes de calcular. Através dela, desaparecem doenças-fantasmas, empeços obscuros, insucessos, além de obtermos com o seu apoio espiritual mais amplos horizontes ao entendimento da vida e recursos morais inapreciáveis para agir, diante do próximo, com desapego e compreensão.

65-REUNIÓES DE MÉDIUNS ESCLARECEDORES

Os médiuns esclarecedores não podem alhear-se do imperativo de entendimento recíproco e estudo constante em torno das atividades que lhes dizem respeito.
Para isso, reunir-se-ão, periodicamente, ou quando lhes seja possível, para a troca de impressões, à luz da Doutrina Espírita, analisando tópicos do trabalho ou apresentando planos entre si com o objetivo de melhoria e aperfeiçoamento do grupo.
Semelhantes reuniões são absolutamente necessárias para que se aparem determinadas arestas da máquina de ação e se ajustem providências a benefício das obras em andamento. Esses ajustes, à maneira de sodalícios doutrinários, constituem, ainda, meios de atuação segura e direta dos mentores espirituais do grupo para assumirem medidas ou plasmarem advertências, aconselháveis ao equilíbrio e ao rendimento do conjunto.
Os médiuns esclarecedores não devem esquecer que, ao término de cada tarefa de desobsessão, quase sempre ficam indagações e temas de serviço que, com tempo e madureza de raciocínio, merecem analisadas, a benefício geral.

66-REUNIÕES DE ESTUDOS MEDIÚNICOS

As reuniões de estudos mediúnicos, de ordem geral, no grupo, são necessárias.
No curso delas, em dias e horários que não sejam os prefixados para a desobsessão, os esclarecedores e os companheiros ouvirão os medianeiros da equipe, registrando-lhes as consultas e impressões, a fim de que os problemas suscitados pelas faculdades e indagações de cada um sejam solucionados à luz dos princípios espíritas conjugados ao Evangelho de Jesus.
Aconselha-se-lhes o estudo metódico de «O Livro dos Médiuns», de Allan Kardec, e todas as obras respeitáveis que se relacionem com a mediunidade.
Os benfeitores desencarnados e os Espíritos familiares estudam sempre a fim de se tornarem mais úteis na obra da educação e do consolo junto da Humanidade Terrestre.
É imprescindível que os lidadores encarnados estudem também.

67-REUNIÕES MEDIÚNICAS ESPECIAIS

Em determinadas circunstâncias, as reuniões mediúnicas podem surgir como sendo necessárias a fins determinados.
Nessa hipótese, realizar-se-ão sem qualquer prejuízo para as reuniões habituais.
Para que isso aconteça, porém, é claramente preciso que o mentor espiritual do agrupamento trace instruções especiais.
Noutros casos, o próprio grupo, através do dirigente, proporá ao mentor espiritual a realização de reuniões dessa natureza para atender a equações de trabalho socorrista, consideradas de caráter urgente.

68-VISITA A ENFERMO

Algumas vezes, a equipe dedicada a desobsessões é chamada ao contacto com determinado enfermo, retido no próprio lar.
Indiscutivelmente que a visita deve ser feita, havendo possibilidades para isso, aconselhando-se, porém, que o grupo se faça representar por uma comissão de companheiros junto ao doente.
Essa comissão terá o cuidado de recolher o endereço do irmão necessitado, para que o grupo preste a ele a assistência possível.
Na visita a qualquer doente, a equipe deve abster-se da ação mediúnica, diante dele, no que tange à doutrinação e ao socorro aos desencarnados sofredores, reservando-se semelhante tarefa para o recinto dedicado a esse mister.

69-VISITA A HOSPITAL

Um grupo dedicado ao trabalho da desobsessão é constantemente requestado à prestação de serviço. Em meio aos pedidos diversos de concurso e auxílio, aparecem as solicitações de visita a hospitais.
Considerando a hipótese do atendimento, é
importante que o conjunto de serviço se represente por irmãos do círculo habilitados a desincumbir-se da obrigação, de modo construtivo, isto é, mantendo no trato com o enfermo ou com os enfermos atitudes edificantes de reconforto, sem mostras de impressionabilidade doentia e sem manifestações mediúnicas extemporâneas, das quais, em tantos casos, se prevalecem os Espíritos conturbados para agravar sintomas e perturbações nos irmãos alienados ou doentes a que se vinculam em processos obsessivos.
A comissão representativa do agrupamento anotará nomes e endereços dos visitados, para cooperação oportuna, dosando a ministração de conceitos em torno dos temas da obsessão, quando em conversa com os enfermos ainda desprovidos de conhecimento espírita, a fim de que a orientação curativa se lhes implante na mente, a pouco e pouco, de maneira segura.
É imperioso observar que os médiuns psicofônicos auxiliarão com mais eficiência se puderem conhecer, de perto, os enfermos que lhes solicitam socorro, e os médiuns esclarecedores muito aproveitarão no trato com os estabelecimentos de cura mental, aprendendo a técnica de conversar com os Espíritos perturbados, no exemplo e na experiência dos enfermeiros dignos, junto aos doentes complexos. Urge também que o comando socorrista observe as normas vigentes na organização hospitalar visitada, comportando-se de tal modo que não lhe fira os princípios.

70-CULTO DO EVANGELHO NO LAR

Todo integrante de uma equipe de desobsessão precisa compreender a necessidade do culto do Evangelho no lar.
Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes, capazes de entender a importância da iniciativa, em torno dos estudos da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e sob a cobertura moral da oração.
Além dos companheiros desencarnados que estacionam no lar ou nas adjacências dele, há outros irmãos já desenfaixados da veste física, principalmente os que remanescem das tarefas de enfermagem espiritual no grupo, que recolhem amparo e ensinamento, consolação e alívio, da conversação espírita e da prece em casa.
O culto do Evangelho no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual.
JFCR - Espiritista

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Espiritismo e o carnaval

Wellington Balbo - Bauru - SP.


Todos os anos, no mês de fevereiro ou março, o carnaval chega até nós, por isso, falemos um pouco sobre ele.

Historiadores não têm como precisar quando se iniciaram as festas carnavalescas, os estudiosos do assunto falam que seu início aproximado foi no IV milênio a.C., quando no Egito foram criados os cultos agrários.

Nessa época, dançava-se com máscaras e adereços em torno de fogueiras.

Tempos depois surge o carnaval pagão, que se inicia no séc VII a.C., na Grécia. No reinado de Pisistrato foi oficializado o culto a Dionísio, onde camponeses e lavradores participavam das procissões dionisíadas levando a imagem do deus Dionísio em embarcações com rodas, os chamados, carrum navalis. Nessa época a sociedade já está dividida, escravos para um lado, nobreza para outro, a pesada hierarquia mostra a faceta discriminatória do ser humano. Bebidas, orgias, sexo e permissividade ganham mais e mais espaço naquele primitivo carnaval.

E assim caminha a humanidade, mais alguns séculos se passam e a igreja católica, cansada de ver suas intenções de proibir os cultos pagãos fracassarem, porquanto já estavam consagrados pelo costume dos povos, resolve em 590 d.C., oficializar o carnaval. As células desse carnaval estão nas cidades de Veneza e Nice, nessa época o carnaval já começa a ganhar um desenho mais parecido com os dias atuais; carros alegóricos, pessoas mascaradas e fantasiadas começam a participar do já tradicional desfile.

A igreja encontrara a libertinagem e permissividade do carnaval pagão enraizadas na cultura dos povos. Mesmo oficializando o carnaval , muitos cristãos o combateram, inclusive com Inocêncio II, Papa - Roma 1130 - 1140, que se mostrou contra as idéias carnavalescas.

A igreja e o Estado feudal tentaram combater o caráter libertino do carnaval e colocar alguma solenidade nos desfiles, todavia, frustrada foi a tentativa, porquanto o povo respondia de maneira irônica, pouco se importando com as proibições de caráter moral.

E chegamos nos dias atuais, onde o carnaval, principalmente em nosso país, ganhou status de grande indústria, sendo um dos maiores divulgadores de nossa cultura, promovendo assim o Brasil ao patamar de "O País do carnaval".

É verdade, caro leitor, o carnaval é uma indústria que proporciona milhares de empregos diretos e indiretos, movimenta nossa economia, agita o turismo, remexe nas indústrias de bebidas...

É uma festa de origem pagã e que por motivos políticos foi trazida ao cristianismo.

E ainda por motivos políticos o carnaval permanece nos dias atuais com força em nosso país, gozando de simpatia de grande parcela da população.

Dizem alguns que é uma necessidade do povo brasileiro, um povo sofrido, batalhador, portanto, merece se esbaldar, esquecer os problemas , festejar... e o carnaval é o presente tão esperado.

Por alguns dias o povo se esquece das dificuldades, dos entraves de relacionamento, dos arrochos financeiros.

São momentos libertários a todos os cidadãos, afinal, na avenida pobres e ricos se encontram em perfeita sincronia... negros, brancos, mulatos sentem que fazem parte da mesma família.

É a tão sonhada igualdade; igualdade tão almejada pelos negros discriminados de nosso país, igualdade que os pobres querem, igualdade que as mulheres sonham...

Porém, em minha opinião o carnaval apenas vende ilusão!

Há um paradigma que teima em permanecer: a de que o carnaval, a avenida e as minúsculas fantasias, são algo necessário à nossa cultura.

Como se o Brasil, nessa incomensurável imensidão de valores, de pessoas, de habilidades, de regiões, de costumes, ficasse refém dos festejos carnavalescos para ser melhor, mais feliz, mais forte.

Lamentavelmente, alguns brasileiros não compreendem a grandeza de nosso país e o limitam apenas a carnaval e futebol.

Precisamos quebrar essa idéia de que o Brasil é apenas o país do carnaval e do futebol. O Brasil pode ser o país da honestidade, da cultura, da educação, da saúde, da tecnologia, isso só depende de nós, de uma conscientização em massa de que é necessário romper com a mesmice.

O Brasil é o país onde há a maior e mais avançada rede de captação de leite humano.

• O Brasil é exemplo no combate à AIDS.

• Somos o único país do hemisfério sul a participar do projeto genoma.

• Nosso processo eleitoral está todo informatizado, dando em tempo recorde o
resultado das eleições em um país de dimensões continentais.

• Nossos internautas representam 40% do mercado latino americano.

• Somos o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Todos esses predicados e mais tantos outros não enumerados aqui, são motivos de orgulho para nosso país, pois nos mostram efetivamente que somos muito mais do que apenas o país do carnaval e futebol.

Também não quero aqui censurar quem se compraz com os festejos do rei momo, cada um sabe a melhor forma de aproveitar a vida, todavia, quero apenas apresentar um outro
ponto da questão.

É ilusão julgarmos que seremos mais ou menos felizes em conseqüência dos festejos carnavalescos, é ilusão considerar que alguns dias de folia irão compensar o povo brasileiro por lhe faltar educação, saúde, lazer de qualidade e acesso à cultura.

O carnaval vende a ilusão de que aqueles dias não mais se acabarão, que são eternos, por isso mesmo começam antes da data oficial e estendem-se depois de seu término oficial....

Vende a ilusão de que aproveitar a vida é se intoxicar com exageros, passando noites insones em homéricas bebedeiras, onde não raro, o sexo sem compromisso com o coração tem lugar cativo.

Nessa libertinagem confundida com liberdade, onde tudo pode, tudo é belo, tudo é alto astral, promovemos em nós mesmos desordens físicas e psíquicas, que ao longo dos anos vão minando nossa resistência física e comprometendo-nos espiritualmente, porquanto sintonizam-nos com espíritos que guardam afinidade com esses ideais de desregramento. O resultado não é difícil de prever, esses espíritos exercem em nós nefasta influência e acabam por maximizar cada vez mais nossas tendências menos felizes.

Se não lutamos por nos desvencilhar desses grilhões de desatinos, somos facilmente manipulados por esses espíritos desencarnados, que saliento ao caro leitor, estão a nos influenciar apenas porque lhes deixamos as portas abertas ao nos deleitarmos com o vício e o desregramento.

Nesse particular, para que não sejamos influenciados por espíritos infelizes, se faz mister que observemos a sublime frase cunhada por Allan Kardec: "Fora da caridade não há salvação".

O amigo leitor poderá perguntar: mas o que tem a ver a caridade com carnaval, com influência de espíritos menos ajustados, com aproveitar bem a vida?

A caridade, caro leitor, tem tudo a ver com aproveitar bem a vida, com se livrar da influência de espíritos menos felizes que nos estimulam a cair nos excessos de todos os matizes.

A caridade que fazemos a nós mesmos nos livra dos vícios, dos desregramentos, das noites sem proveito, onde surramos nosso corpo físico a pretexto de prazer. Onde nos equivocamos na melhor maneira de aproveitar a vida, porque aproveitar a vida é viver seus momentos com o melhor dos prazeres: o da consciência em paz na certeza que fizemos o melhor por nós mesmos e pelo semelhante.

A caridade nos proporciona ver também as virtudes e habilidades de nosso povo, não reduzindo-nos a considerar que somos apenas o país do carnaval e do futebol.

Por isso, em minha opinião, o carnaval apenas vende ilusão!

Pensemos nisso!

Wellington Balbo
Plasvipel Embalagens - 14 3203 2044
http://wellingtonbalbo.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A visão do professor


Wellington Balbo – Bauru – SP.

Interessante a visão de mundo de algumas pessoas provando a diversidade de pensamentos, ideias, valores e anseios.

Dia desses compareci a reunião escolar de minha filha e ouvi de um professor: “ Nossos jovens procuram a cultura do lixo, vão às favelas e depois repetem o vocabulário chulo daquelas pessoas, porém, o que ignoram é o ódio que os jovens da favela tem dos jovens de classe media”.

Fiquei estupefato com a visão do professor, o mestre generalizou ao fazer essa afirmação, aliás, generalizar em qualquer circunstância é perigoso. No entanto, há ainda algo mais grave em sua fala: a segregação promovida entre jovens menos abastados e os chamados jovens burgueses. É complicado, promove-se a segregação e depois se reclama com os governantes a falta segurança. Faz-se passeata pela paz, no entanto afirma-se que o jovem da favela nutre ódio pelo jovem abastado. Preterimos o ser humano e depois queremos ser tratados com igualdade e respeito. Será que é mesmo o jovem morador da favela que odeia o de classe media? Fiquei preocupado e não pude deixar de refletir:

Será que os pais estão acompanhando o dialogo estabelecido entre os professores e seus filhos?


Será que as escolas estão capacitando seus professores para promover a paz e a concórdia entre as criaturas? Será que o clima de respeito e amor vem sendo desenvolvido nos jovens e adolescentes?

É imprescindível a família inteirar-se da educação de seu filho, participar de reuniões escolares, interagir com professores e buscar informação sobre o que vem sendo discutido em sala de aula.

A educação moral é de responsabilidade dos pais, portanto a participação da família na formação acadêmica do jovem é de extrema relevância para a construção de um mundo melhor.

Faz-se mister a consolidação das ideias acadêmicas com a boa formação moral da pessoa para que o jovem seja instruído e também um ser humano educado moralmente. É importante saber álgebra, mas imperioso respeitar. É salutar dominar bem a língua portuguesa e melhor ainda domar o preconceito.

Há ricos de colarinho branco que exalam seu ódio ao assaltar descaradamente os cofres públicos, como há pobres materialmente que agem com sordidez. Importante saber que não é a posição social do indivíduo a causadora do ódio, mas, sim, a dureza de seu coração, de modo que um coração duro e belicoso pode habitar suntuoso palacete ou simples casebre.

E interessante: nenhum pai mostrou sinal de insatisfação com as considerações do professor. Será que gostaram do que ouviram? Ou não prestaram atenção?

Bem, de qualquer modo fica o lembrete aos pais: participem da educação formal de seus filhos, prestem atenção no que eles estão aprendendo. Pelo que pude notar, não é apenas a mídia a propagadora de bobagens capazes de fazer o preconceito instalar-se no coração humano.
Pensemos nisso.

Wellington BalboPlasvipel Embalagens - 14 3203 2044




JFCR - Espiritista

Mansagens Espirituais

A RETRIBUIÇÃO

"Pedro disse-lhe: e nós que deixamos tudo e te seguimos que receberemos?" - (MATEUS. 19:27).

A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos religiosos.
Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato: - "Que receberei?"
A resposta, porém, se derrama silenciosa, através da própria vida.
Que recebe o grão maduro, após a colheita?
O triturador que o ajuda a purificar-se.
Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre?
O fermento que a transforma para a utilidade geral.
Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno?
A graça de servir.
Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência.
Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos e, com eles, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais abreviavam a própria morte.
Em Cristo, contudo, o quadro é diverso.
Vencemos, em’ companhia dele, para nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis.
Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo.
Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.

Francisco Cândido Xavier. Do livro: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

JFCR - Espiritista.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Estudando o EVANGELHO

Ação da prece. Transmissão do pensamento


A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.
Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 9 a 11.
JFCR - Espiritista

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Chico Xavier

Utilidade geral

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JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

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Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista