Não há na face da Terra, um há lugar mais sagrado e importante para nos abrigar quando de volta ao mundo físico, que o Lar terreno. Por isso mesmo, deveríamos ter um cuidado e um carinho muito maior do que o que normalmente dedicamos a esta organização, que é uma das muitas sublimes criações Divinas em nosso planeta.
É justamente no aconchego do Lar, que nos são transmitidos os primeiros conceitos de sociedade, onde iniciamos nosso aprendizado nas lides da solidariedade, que nos faz tanto bem, proporcionando-nos crescimento em todos os aspectos, quer no sentido material, quer no sentido espiritual, para um perfeito procedimento do indivíduo dentro e fora dele.
A doutrina espírita, em suas sábias páginas à luz do Evangelho do Cristo, nos enfatiza a necessidade que temos de cumprir com fidelidade os preceitos contidos na Lei de Sociedade, onde aprendemos e ensinamos a todo instante, recebendo e passando informações, numa troca constante de experiências, que muito nos ajudam a realizar o progresso individual e coletivo das comunidades em que estamos situados.
Fala-nos de forma bem simples e clara, da necessidade que tem o indivíduo de dominar suas más inclinações, amenizando seus impulsos de cólera ou violência, buscando na fonte límpida dos ensinos e exemplos do Mestre de Nazaré, contidos no seu evangelho de luz, a devida fortaleza para que possa ele domar esses impulsos desequilibrados, amoldando-se ao processo de burilamento que precisa empreender na busca incessante de alcançar a harmonia em si mesmo, para conviver de forma ordeira e cristã com o seu semelhante também em processo evolutivo.
Abaixo transcrevemos pequeno trecho sobre o assunto, de uma dessas incontáveis e excelentes obras espíritas conforme segue:
“O homem que se afirma pela ação bem direcionada, conquista resistência para perseverar na busca das metas que estabelece, amadurecendo a consciência ética de responsabilidade e dever, o que o credencia a logros mais audaciosos. Ele rompe as algemas da timidez, saindo do calabouço da preocupação, às vezes, patológica, de parecer bem, de ser tido como pessoa realizada ou de viver fugindo do contato social. Ou, pelo contrário, canaliza a agressividade, a impetuosidade de que se vê possuído para superar os impulsos ansiosos, aprendendo a conviver com o equilíbrio e em grupo, no qual há respeito entre os seus membros, sem dominadores nem dominados.
Consegue o senso de planejamento das suas ações, criando um ritmo de trabalho que o não exaure no excesso, nem o amolenta na ociosidade, participando do esforço geral para o seu e o progresso da comunidade. Adquire um conceito lógico de tempo e oportunidade para a realização dos seus empreendimentos, confiando com tranqüilidade no resultado dos esforços dispendidos.
Mediante a autoconsciência, aplica de maneira salutar as experiências passadas, sem saudosismo, sem ressentimentos, planejando as novas com um bem delineado programa que resulta do processamento dos dados já vividos e adicionados às expectativas em pauta a viver. ¹
Incentiva-nos, a que desde cedo, propiciemos as condições necessárias às crianças para que obtenham os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, fundamentada no respeito aos seus familiares e ao semelhante em geral, sem incutir-lhes medo ou fantasias, dando-lhes também as primeiras noções de simplicidade e naturalidade evitando transmitir-lhes quaisquer vestígios de pompa ou vaidade, capazes de lhes criar embaraços no futuro, pois, o verdadeiro lar deve ser visto como a primeira escola do Ser que volta à vida física, necessitado de orientação e ajuda.
Convoca-nos sempre que possível, a converter o santuário familiar em local de socorro aos menos felizes, dispensando o pão, o remédio, a vestimenta, ou outro qualquer benefício em prol do mais necessitado que nós, sem qualquer sentimento de ostentação, procurando fazer pelo outro o mesmo que gostaríamos que nos fizessem se estivéssemos em tal sua situação, entendendo que a Seara do Cristo não se finda na fronteira de nossa família consangüínea.
No ambiente familiar, deve o espírita proceder de forma a dar testemunho de sua fé em Deus, pelas atitudes cristãs que dele se espera para a valorização do ambiente doméstico, onde o amor deve viger nas suas relações com todos os seus outros entes queridos, por saber que cada indivíduo tem seu quinhão de responsabilidade no desenvolvimento do seu clã familiar.
Sabe que deve pelo menos uma vez por semana, realizar o culto do Evangelho no lar, com todos aqueles que lhe compartilham o ambiente doméstico, dando prova e exemplo da necessidade do desenvolvimento na família dos fundamentos científicos proporcionado pela fé, estudando a mensagem verdadeira do Consolador Prometido, para poder irradiar o bem em sua volta, através das vibrações positivas proporcionadas pelas leituras e pelas preces à luz dos postulados espíritas, pois: “quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo, irradiando paz e harmonia em todas as direções”.
Finalmente é preciso entender definitivamente que não há verdadeiro espírito de cristianismo no indivíduo, que não mantêm em seu coração as presenças majestosas da simplicidade, fraternidade e de amor pelo seu próximo.
Fonte:
1) Livro: O Homem integral – Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Angelis.
Grifos nossos.
JFCR - Espiritista
É justamente no aconchego do Lar, que nos são transmitidos os primeiros conceitos de sociedade, onde iniciamos nosso aprendizado nas lides da solidariedade, que nos faz tanto bem, proporcionando-nos crescimento em todos os aspectos, quer no sentido material, quer no sentido espiritual, para um perfeito procedimento do indivíduo dentro e fora dele.
A doutrina espírita, em suas sábias páginas à luz do Evangelho do Cristo, nos enfatiza a necessidade que temos de cumprir com fidelidade os preceitos contidos na Lei de Sociedade, onde aprendemos e ensinamos a todo instante, recebendo e passando informações, numa troca constante de experiências, que muito nos ajudam a realizar o progresso individual e coletivo das comunidades em que estamos situados.
Fala-nos de forma bem simples e clara, da necessidade que tem o indivíduo de dominar suas más inclinações, amenizando seus impulsos de cólera ou violência, buscando na fonte límpida dos ensinos e exemplos do Mestre de Nazaré, contidos no seu evangelho de luz, a devida fortaleza para que possa ele domar esses impulsos desequilibrados, amoldando-se ao processo de burilamento que precisa empreender na busca incessante de alcançar a harmonia em si mesmo, para conviver de forma ordeira e cristã com o seu semelhante também em processo evolutivo.
Abaixo transcrevemos pequeno trecho sobre o assunto, de uma dessas incontáveis e excelentes obras espíritas conforme segue:
“O homem que se afirma pela ação bem direcionada, conquista resistência para perseverar na busca das metas que estabelece, amadurecendo a consciência ética de responsabilidade e dever, o que o credencia a logros mais audaciosos. Ele rompe as algemas da timidez, saindo do calabouço da preocupação, às vezes, patológica, de parecer bem, de ser tido como pessoa realizada ou de viver fugindo do contato social. Ou, pelo contrário, canaliza a agressividade, a impetuosidade de que se vê possuído para superar os impulsos ansiosos, aprendendo a conviver com o equilíbrio e em grupo, no qual há respeito entre os seus membros, sem dominadores nem dominados.
Consegue o senso de planejamento das suas ações, criando um ritmo de trabalho que o não exaure no excesso, nem o amolenta na ociosidade, participando do esforço geral para o seu e o progresso da comunidade. Adquire um conceito lógico de tempo e oportunidade para a realização dos seus empreendimentos, confiando com tranqüilidade no resultado dos esforços dispendidos.
Mediante a autoconsciência, aplica de maneira salutar as experiências passadas, sem saudosismo, sem ressentimentos, planejando as novas com um bem delineado programa que resulta do processamento dos dados já vividos e adicionados às expectativas em pauta a viver. ¹
Incentiva-nos, a que desde cedo, propiciemos as condições necessárias às crianças para que obtenham os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, fundamentada no respeito aos seus familiares e ao semelhante em geral, sem incutir-lhes medo ou fantasias, dando-lhes também as primeiras noções de simplicidade e naturalidade evitando transmitir-lhes quaisquer vestígios de pompa ou vaidade, capazes de lhes criar embaraços no futuro, pois, o verdadeiro lar deve ser visto como a primeira escola do Ser que volta à vida física, necessitado de orientação e ajuda.
Convoca-nos sempre que possível, a converter o santuário familiar em local de socorro aos menos felizes, dispensando o pão, o remédio, a vestimenta, ou outro qualquer benefício em prol do mais necessitado que nós, sem qualquer sentimento de ostentação, procurando fazer pelo outro o mesmo que gostaríamos que nos fizessem se estivéssemos em tal sua situação, entendendo que a Seara do Cristo não se finda na fronteira de nossa família consangüínea.
No ambiente familiar, deve o espírita proceder de forma a dar testemunho de sua fé em Deus, pelas atitudes cristãs que dele se espera para a valorização do ambiente doméstico, onde o amor deve viger nas suas relações com todos os seus outros entes queridos, por saber que cada indivíduo tem seu quinhão de responsabilidade no desenvolvimento do seu clã familiar.
Sabe que deve pelo menos uma vez por semana, realizar o culto do Evangelho no lar, com todos aqueles que lhe compartilham o ambiente doméstico, dando prova e exemplo da necessidade do desenvolvimento na família dos fundamentos científicos proporcionado pela fé, estudando a mensagem verdadeira do Consolador Prometido, para poder irradiar o bem em sua volta, através das vibrações positivas proporcionadas pelas leituras e pelas preces à luz dos postulados espíritas, pois: “quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um templo do Cristo, irradiando paz e harmonia em todas as direções”.
Finalmente é preciso entender definitivamente que não há verdadeiro espírito de cristianismo no indivíduo, que não mantêm em seu coração as presenças majestosas da simplicidade, fraternidade e de amor pelo seu próximo.
Fonte:
1) Livro: O Homem integral – Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Angelis.
Grifos nossos.
JFCR - Espiritista