Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Páginas Edificantes

NA INTIMIDADE DO SER
"Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade." - Paulo. COLOSSENSES, 3:12.)

Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que o Cristianismo inspira.
É indispensável revestirmo-nos deles.
O apóstolo não se refere a raciocínios.
Fala de profundidades.
O problema não é de pura cerebração.
É de intimidade do ser.
Alguém que possua roteiro certo do caminho a seguir, entre multidões que o desconhecem, é naturalmente eleito para administrar a orientação.
Detendo tão copiosa bagagem de conhecimentos, acerca da eternidade, o cristão legítimo é pessoa indicada a proteger os interesses espirituais de seus irmãos na jornada evolutiva; no entanto, é preciso encarecer o testemunho, que não se limita à fraseologia brilhante.
Imprescindível é que estejamos revestidos de "entranhas de misericórdia" para enfrentarmos, com êxito, os perigos crescentes do caminho.
O mal, para ceder terreno, compreende apenas a linguagem do verdadeiro bem; o orgulho, a fim de renunciar aos seus propósitos infelizes, não entende senão a humildade.
Sem espírito fraternal, é impossível quebrar o escuro estilete do egoísmo. É necessário dilatar sempre as reservas de sentimento superior, de modo a avançarmos, vitoriosamente, na senda da ascensão.
Os espiritistas sinceros encontrarão luminoso estímulo nas palavras de Paulo. Alguns companheiros por certo observarão em nossa lembrança mero problema de fé religiosa, segundo o seu modo de entender; todavia, entre fazer psiquismo por alguns dias e solucionar questões para a vida eterna, há sempre considerável diferença.
Livro: Vinha de Luz
Francisco Cândido Xavier / Ditado pelo Espírito de Emmanuel.
JFCR-Espiritista

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Enfrentemos a vida, com trabalho e otimismo!

Não se deve simplesmente entrar em pânico pelas dificuldades que se opõem como obstáculo em nosso caminhar diário em busca de nossa melhoria como seres humanos a caminho da angelitude ainda bem distante de nosso momento de atual.

Precisamos continuar na labuta regeneradora de hoje, com muita disposição e confiança, fazendo tudo que estiver ao nosso alcance, com o pensamento positivo e as mãos operantes, no trabalho imprescindível que nos cabe realizar na obra de soerguimento dos espíritos comprometidos com as Soberanas Leis que regem os destinos das criaturas na Terra.

O momento mais importante de nossas vidas, é o que ora vivenciamos, pois, o tempo perdido não retorna, e o futuro depende de nossas construções do presente.

Empreguemos portanto, toda atenção e todos os recursos disponíveis ao nosso alcance no investimento do projeto de aperfeiçoamento de nosso espírito imortal, contribuindo dessa forma para o avanço do progresso indispensável para a conquista da paz e da fraternidade, em volta dos nossos passos, na certeza de que essa nossa atitude será capaz de gerar, grandes benefícios, para nós mesmos, para o nosso próximo e para vida.

Que Deus nos abençoe e nos ajude a buscar as melhores resoluções em prol do bem e da paz.

JFCR - Espiritista

Páginas edificantes

A oportunidade de elevação moral que a vida te permite, deve ser aproveitada com sabedoria e imediatamente.

A sucessão do tempo é inevitável, e, passada a ocasião, ei-la perdida.

Temo e vento que passam, não retornam jamais.
Assim, utilizares-te proveitosamente de cada ensejo de crescimento íntimo, é bênção que liberta.

Permanece vigilante, de modo a aproveitares todas as horas de tua existência carnal.

Livro: Vida Feliz
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis.


JFCR - Espiritista

domingo, 21 de setembro de 2008

Meditar na Lição

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7. (1)

Diante da exposição da verdade que os Emissários Celestes nos apresentam, não temos mais desculpas para deixar de meditar e de tirar das lições o conteúdo salutar de cada ensinamento que nos chega, contendo as luzes necessárias para clarear o caminho que seguimos em nosso processo evolutivo.

É preciso saber olhar para as belezas da vida e enxergá-las como elas realmente são e o que têm de melhor, quem olha de relance para a imensidão do espaço sideral sem a devida atenção, não pode ver as maravilhosas estrelas que cintilam no firmamento, quem ouve uma orquestra sem atentar para a sutileza das melodias por ela executadas, não lhe percebe as notas encantadoras.

Se não soubermos perceber as palavras inspiradas de pregadores abnegados, se não acalmarmos o coração para que o sentimento do bem nos possa clarear os pensamentos, não nos beneficiaremos das mais belas lições da mensagem cristã ali exposta, e do mesmo modo que chegarmos sairemos, sem o mínimo de benefício que os ensinos nos poderiam propiciar.

Grande número dos seguidores das diversas correntes cristãs na terra, vivem a se queixar da dificuldade que os incapacitam de entender os ensinos da Boa Nova, afirmando-se impossibilitados de compreender a ponto de saberem tirar proveito das novas revelações; isso acontece, devido a falta de atenção e maior envolvimento deles com a lição ministrada, pois, continuam demorando-se longo tempo na distração e na superficialidade da vida espiritual.

Para que o Sol possa penetrar os aposentos de nossa casa, é preciso que abramos as janelas para que sua luz possa penetrar no ambiente e afastar as sombras ali contidas, aclarando, arejando, aquecendo e dando vida e alegria ao ambiente doméstico. Da mesma forma, também precisamos proceder em relação ao nosso coração e nossa mente, para absorvermos as bênçãos das lições do evangelho renovador.

Preciso se faz, que dediquemos desde já algum esforço na busca do esforço para trabalho que precisamos empreender em nosso dia a dia no exercício da meditação para nos ajudar na concentração necessária para nos envolvermos com determinação e boa vontade na nossa capacitação para poder finalmente ouvir e ver de forma a tirar os benefícios das verdades contidas nas sábias lições do evangelho de Jesus.

Paulo de Tarso, é claro na observação que nos fez, sobre a importância que devemos dar aos ensinamentos cristãos quando nos disse: "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo", fazendo-nos crer que, se prestarmos a devida atenção aos apontamentos contidos na Boa Nova, o Senhor nos proporcionará em retribuição à nossa boa vontade e esforço, suficiente compreensão e entendimento de sua vontade sobre tudo.

1) Segunda Epístola de Paulo a Timóteo, Cap. II. v. 7.

Francisco Rebouças.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Estudando o Epiritismo

Caridade para com os criminosos
A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina. Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei. Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis, e muito menos lhes será pedido do que a vós.
Não julgueis, oh! não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juízo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para os pecados em que sem cessar incorreis. Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera? A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa virtude sublime com relação a seres para os quais nenhuma utilidade terão as vossas esmolas, mas que algumas palavras de consolo, de encorajamento, de amor, conduzirão ao Senhor supremo.
Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações.
Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: “É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem.” Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. É tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele. Isabel de França. (Havre, 1862.)

Fonte:
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 14.

JFCR - Espiritista

sábado, 13 de setembro de 2008

Desobsessão

Amigos iniciamos o estudo dos primeiros 10 capítulos do livro desobsessão, para que melhor possamos nos apresentar na Seara do Mestre de Nazaré para servir em seu nome.
1-PREPARO PARA A REUNIÃO: DESPERTAR

No dia marcado para as tarefas de desobsessão, os integrantes da equipe precisam, a rigor, cultivar atitude mental digna, desde cedo.
Ao despertar pela manhã, o dirigente, os assessores da orientação, os médiuns incorporadores, os companheiros da sustentação ou mesmo aqueles que serão visitas ocasionais no grupo, devem elevar o nível do pensamento, seja orando ou acolhendo idéias de natureza superior.
Intenções e palavras puras, atitudes e ações limpas.
Evitar deliberadamente rusgas e discussões, sustentando paciência e serenidade, acima de quaisquer transtornos que sobrevenham durante o dia.
Trata-se de preparação adequada a assunto grave: a assistência a desencarnados menos felizes, com a supervisão de instrutores da Vida Espiritual.
Imaginem-se os companheiros no lugar dos Espíritos necessitados de socorro e compreenderão a responsabilidade que assumem.
Cada componente do conjunto é peça importante no mecanismo do serviço. Todo o grupo é instrumentação.

2- PREPARO PARA A REUNIÃO: ALIMENTAÇÃO

A alimentação, durante as horas que precedem o serviço de intercâmbio espiritual, será leve.
Nada de empanturrar-se o companheiro com viandas desnecessárias.
Estômago cheio, cérebro inábil.
A digestão laboriosa consome grande parcela de energia, impedindo a função mais clara e mais ampla do pensamento, que exige segurança e leveza para exprimir-se nas atividades da desobsessão.
Aconselháveis os pratos ligeiros e as quantidades mínimas, crendo-nos dispensados de qualquer anotação em torno da impropriedade do álcool, acrescendo observar que os amigos ainda necessitados do uso do fumo e da carne, do café e dos temperos excitantes, estão convidados a lhes reduzirem o uso, durante o dia determinado para a reunião, quando não lhes seja possível a abstenção total, compreendendo-se que a posição ideal será sempre a do participante dos trabalhos que transpõe a porta do templo sem quaisquer problemas alusivos à digestão.

3- PREPARO PARA A REUNIÃO: REPOUSO FÍSICO E MENTAL

Após o trabalho, seja ele profissional ou doméstico, braçal ou mental, faça o seareiro da desobsessão o horário possível de refazimento do corpo e da alma.
Repouso externo e interno.
Relaxe, com ideações edificantes.
Abstenção de pensamentos impróprios.
Aspirações para cima.
Distância de preocupações inferiores.
Preparação íntima, podendo incluir leitura moralizadora e salutar.
Formação de ambiente particular respeitável, de cujos agentes espirituais, enobrecidos e puros, se valham os instrutores para a composição dos recursos de alívio e esclarecimento aos irmãos que, desenfaixados da veste física, ainda sofrem.
Os responsáveis pelas tarefas da desobsessão devem compreender que as comunicações reclamam espontaneidade e que o preparo a que nos referimos é de ordem geral, sem a fixação da mente em exigências ou gratificações de sentimento pessoal.

4- PREPARO PARA A REUNIÃO: PRECE E MEDITAÇÃO

Pelo menos durante alguns minutos, horas antes dos trabalhos, seja qual for a posição que ocupe no conjunto, dedique-se o companheiro de serviço à prece e à meditação em seu próprio lar.
Ligue as tomadas do pensamento para o Alto.
Retire-se, em espírito, das vulgaridades do terra-a-terra, e ore, buscando a inspiração da
Vida Maior.
Reflita que, em breve tempo, estará em contacto, embora ligeiro, com os irmãos domiciliados no Mundo Espiritual, para onde irá igualmente, um dia, e antecipe o cultivo da simpatia e do respeito, da compaixão produtiva e da bondade operosa para com todos aqueles que perderam o corpo físico sem a desejada maturação espiritual.
Dessa forma, estará caminhando para a colaboração digna com os benfeitores desencarnados que são os legítimos ministradores do bem.

5- SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: CHUVA

Hora de sair para a reunião.
Necessário vencer os percalços que o tempo é capaz de oferecer.
Não raro, é a promessa de aguaceiro iminente ou a ventania forte, comparecendo por empecilhos habituais.
Chuva ou frio...
O integrante da equipe não se prenderá em casa por semelhantes obstáculos.
Conservará, sempre à mão, o agasalho preciso e enfrentará quaisquer desafios naturais, consciente das obrigações que lhe competem.

6- SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: VISITAS

Na lista dos impedimentos naturais, um existe dos mais freqüentes: a visita inesperada.
Compreende-se o constrangimento dos companheiros já prestes a sair de casa para o serviço espiritual.
Em alguns casos, é um parente necessitando de palavras amigas; de outros, um companheiro reclamando atenção.
Que isso não seja tomado à conta de óbice insuperável.
O tarefeiro da desobsessão esclarecerá o assunto delicadamente, empregando franqueza e humildade, sem esconder o móvel da ausência a que se vê compelido, cumprindo, assim, não apenas o dever que lhe assiste, como também despertando simpatia nos circunstantes e assegurando a si mesmo o necessário apoio vibratório.

7- SUPERAÇÃO DE IMPEDIMENTOS: CONTRATEMPOS

Na série de obstáculos que, em muitas ocasiões, parecem inteligentemente determinados a lhe entravarem o passo, repontam os mais imprevistos contratempos à frente do servidor da desobsessão.
Uma criança cai, explodindo em choro...
Desaparece a chave de uma porta...
Um recado chega, de improviso, suscitando preocupações...
Alguém chama para solicitar um favor...
Certo familiar se queixa de dores súbitas...
Colapso do sistema de condução...
Dificuldades de trânsito...
O colaborador do serviço de socorro aos desencarnados sofredores não pode hesitar. Providencie, de imediato, as soluções razoáveis para esses pequeninos problemas e siga ao encontro das obrigações espirituais que o aguardam, lembrando-se de que mesmo as festas de natureza familiar, quais sejam as comemorações de aniversário ou os júbilos por determinados eventos domésticos, não devem ser categorizados àconta de obstrução.

8- IMPEDIMENTO NATURAL

Circunstâncias existem que pesam na balança do trabalho por obstáculos naturais.
Uma viagem inesperada, por exemplo.
Pode acontecer que a obrigação profissional assim o exija.
Noutros casos, a moléstia grave comparece em casa ou na pessoa do próprio cooperador, obstando-lhe o comparecimento à reunião.
Temos ainda a considerar o impedimento por enfermidades epidêmicas, qual a gripe, e, em nossas irmãs, é razoável aceitar como motivos justos de ausência os cuidados decorrentes da gravidez e os embaraços periódicos característicos da organização feminil.
Surgindo o impasse, é importante que o companheiro ou a companheira se comunique, rápido, com os responsáveis pela sessão, atentos a que se deve assegurar a harmonia do esforço de equipe tanto quanto possível.

9- TEMPLO ESPÍRITA

À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebemos que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança.
Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital.
Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta.
No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados.

10- RECINTO DAS REUNIÕES

O recinto das reuniões pede limpeza e simplicidade.
A mesa, com alguns dos livros básicos da Doutrina Espírita, de preferência «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo, estará cercada pelas cadeiras devidas ao número exato dos componentes da reunião, apresentando-se despida de toalhas, ornamentos, recipientes de água e objetos outros.
Em seguida à fila dos assentos, colocar-se-ápequena acomodação, seja um simples banco ou algumas cadeiras para visitas eventuais.
Um relógio será colocado à vista ou à mão, seja numa parede, no bolso ou no pulso do dirigente, para que o horário e a disciplina estabelecida não sofram distorções, e o aparelho para a gravação de vozes, na hipótese de existir no aposento, não deverá perturbar o bom andamento das tarefas e será colocado em lugar designado pelo orientador dos trabalhos.
JFCR-Espiritista

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pensamento

"Não negue ao aflito a mensagem silenciosa de sua simpatia mediante um olhar de bondade. Você ignora o seu futuro."
Marco Prisco

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Livro: Desobsessão

Caros amigos, estaremos lançando a partir de hoje em diante, esta excelente obra espírita, para que melhor possamos desempenhar nosso labor na mediunidade com Jesus. Iniciamos pelas páginas que antecedem aos 73 capítulos do livro. Que seja de proveito para todos nós.

DESOBSESSÃO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ANDRÉ LLUIZ
UM LIVRO DIFERENTE

“E perguntou-lhe Jesus, dizendo: “Qual é o teu nome?” E ele disse: “Legião”, porque tinham entrado nele muitos demônios.” — LUCAS, versículo 8, capítulo 30.

Atendendo ao trabalho da desobsessão nos arredo­res de Gádara, vemos Jesus a conversar fraternalmente com o obsesso que lhe era apresentado, ao mesmo tem­po que se fazia ouvido pelos desencarnados infelizes.
Importante verificar que ante a interrogativa do Mestre, a perguntar-lhe o nome, o médium, consciente da pressão que sofria por parte das Inteligências contur­badas e errantes, informa chamar-se “Legião”, e o evan­gelista acrescenta que o obsidiado assim procedia “por­que tinham entrado nele muitos demónios”.
Sabemos hoje com Allan Kardec, conforme pala­vras textuais do Codificador da Doutrina Espírita, no item 6 do capítulo 12º, “Amai os vossos inimigos”, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, que “esses demô­nios mais não são do que as almas dos homens perver­sos, que ainda se não despojaram dos instintos mate­riais”.
No episódio, observamos o Cristo entendendo-se, de maneira simultânea, com o médium e com as entidades comunicantes, na benemérita empresa do esclarecimen­to coletivo, ensinando-nos que a desobsessão não é caça a fenômeno e sim trabalho paciente do amor conjugado ao conhecimento e do raciocínio associado à fé.
Seja no caso de mera influencia ção ou nas ocor­rências da possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que apenas gradati­zamente se livrará. Daí ressalta o imperativo de se vul­garizar a assistência sistemática aos desencarnados pri­sioneiros da insatisfação ou da angústia, por intermédio das equipes de companheiros consagrados aos serviços dessa ordem que, aliás, demandam paciência e com pre­ensão análogas às que caracterizam os enfermeiros dedicados ao socorro dos irmãos segregados nos meandros da psicose, portas a dentro dos estabelecimentos de cura mental.
Sentindo de perto semelhante necessidade, o nosso amigo André Luiz organizou este livro diferente de quan­tos lhe constituem a coleção de estudioso dos temas da alma, no intuito de arregimentar novos grupos de sea­reiros do bem que se pro ponham reajustar os que se vêem arredados da realidade fora do campo físico. Nada mais oportuno e mais justo, de vez que, se a ignorância reclama o devotamento de professores na escola e a psi­co patologia espera pela abnegação dos médicos que usam a palavra equilibrante nos gabinetes de análise psicoló­gica, a alienação mental dos Espíritos desencarnados
exige o concurso fraterno de corações amigos, com bas­tante entendimento e bastante amor para auxiliar nos templos espíritas, atualmente dedicados à recuperação do Cristianismo, em sua feição clara e simples.
Salientando, pois, neste volume, precioso esforço de síntese no alívio aos obsessos, através dos colaboradores de todas as condições, rogamos ao Senhor nos sustente a todos — tarefeiros encarnados e desencarnados — na obra a realizar, porqüanto obsidiados e obsessores, cons­ciente ou inconscientemente arrojados à desorientação, no mundo ou além do mundo, são irmãos que nos pe­dem arrimo, companheiros que nos integram a família terrestre, e o amparo à família não é ministério que de­vamos relegar para a esfera dos anjos e sim obrigação intransferível que nos compete abraçar por serviço nosso.

EMMANUEL

Uberaba, 2 de janeiro de 1964

(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.)
DESOBSESSÃO

Terapêuticas diversas merecem estudos para a su­pressão dos males que flagelam a Humanidade. Anti­bióticos atacam processos de infecção, institutos especia­lizados examinam a. patologia do câncer, a cirurgia atin­ge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das en­fermidades que supliciam o corpo, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente.
Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educa­tivo no mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéti­cas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assi­milam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias-fantasmas. Vemo-los instala­dos em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da im­prensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem relacionarmos os problemas da depressão, os desva­rios sexuais, as sindromes de angústias e as desarmonias domésticas.
Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando pre­juízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influên­cia vampirizadora, lembrando vegetais nobres que para­sitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistên­cias.
Refletindo nisso e diligenciando cooperar na medi­cação a esses males de sintomatologia imprecisa, imagi­namos a organização deste livro (1), dedicado a todos os companheiros que se interessam pelo socorro aos obsi­diados — livro que se caracteriza por absoluta simplici­dade na exposição dos assuntos indispensáveis à consti­tuição e sustentação dos grupos espíritas devotados à obra libertadora e curativa da desobsessão. Livro que possa servir aos recintos consagrados a esse mister, es­tejam eles nos derradeiros recantos das zonas rurais ou nos edifícios das grandes cidades, cartilha de trabalho em que as imagens (2) auxiliem o entendimento da ex­plicação escrita, a fim de que os obreiros da Doutrina

(1) O Espírito André Luiz convidou os médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier a psicografarem com ele o presente volume, responsabilizando-se ambos pelos capítulos de nümeros ímpares e pares, respectivamente.
(2) As fotografias que ilustram este volume representam gentileza dos companheiros de ideal e pertencem aos arquivos da Exposição Espírita Permanente da CENTRO ESPÍRITA C., de Uberaba, Minas.

Espírita atendam à desobsessão, consoante os princípios concatenados por Allan Kardec.
Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente, conquan­to, às vezes, involuntária.
Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiri­tual que lhe rondam as portas, para defesa e conserva­ção de si mesma.
Oferecemos, desse modo, estas páginas despreten­siosas aos que sintam suficiente amor pelos que jazem transviados nas trevas das ilusões e paixões em que se consomem, circunscritos aos marcos estreitos da igno­rância, na Terra e além da Terra, nos tormentos e des­varios do “eu”. E entregando-as aos amigos que nos pos­sam acolher o desejo de acertar e avaliar conosco a ex­tensão e a gravidade do problema, recordemos, reconhe­cidamente, junto de todos eles, que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente Jesus.

ANDRE LUIZ
Uberaba, 2 de janeiro de 1964

(Página recebida pelo médium Waldo Vieira.)
JFCR - Espiritista

sábado, 6 de setembro de 2008

Jesus viu muito à frente!

Ainda hoje, muitos dos nossos irmãos cristãos de variadas correntes religiosas na Terra, vivem a discutir as palavras de Jesus quando nos afirmou: “Não vim trazer a paz, mas, a divisão.”

Não conseguem entender o porquê dessa atitude do Mestre de Nazaré, quando sua missão, é em todas as épocas, de paz e amor, visto que, não dispõem da bênção das claras explicações que temos na doutrina espírita que graças a Deus já abraçamos, para entender a verdadeira fé sob a ótica da razão.

Foi a partir do lançamento de O Livro dos Espíritos em 1857, que as passagens de Jesus narrada nos evangelhos puderam ter uma assimilação muito mais fácil e de forma bem mais ampliada, para que finalmente pudéssemos compreender suas sábias intenções em tudo que nos ensinou e exemplificou enquanto esteve por aqui.

A Doutrina Espírita embora ainda muito combatida e desrespeitada por muitos desses irmãos ditos “cristãos”, nos assevera que para se alcançar os objetivos da mensagem consoladora do evangelho na nossa sociedade, precisamos seguir firmes e destemidos, na certeza de que o discípulo de Jesus encontrará NELE e em seus prepostos a sustentação necessária para fincar a bandeira da paz, da fé e da caridade nos horizontes turvos dos dias que vivenciamos na atualidade.

Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos estas sábias orientações dos Nobres Emissários Celestes, que abaixo transcrevemos.

“O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições.

Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos”.

“Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente”. ¹

Portanto queridos irmãos de ideal espírita, não desanimemos ante as dificuldades do caminho, trabalhemos árdua e corajosamente, como Jesus nos exemplificou há dois mil anos atrás, na absoluta certeza de que mais cedo ou mais tarde, contra os interesses escusos dos poderosos de agora, estaremos saboreando a vitória da harmonia que a compreensão da mensagem contida no seu evangelho propiciará.

Fonte:

1) E.S.E. CAP. XXIII – Estranha Moral, itens 17 e 18.


JFCR - Espiritista



quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mensagens Espirituais

SINAIS DE ALARME

Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
- quando entramos na faixa da impaciência;
- quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
- quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
- quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
- quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
- quando reclamamos apreço e reconhecimento;
- quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
- quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve serviço;
- quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de álcool ou pitada de entorpecente;
- quando julgamos que o dever é apenas dos outros;
Toda vez que um desse sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do dicernimento.
Livro: "Ideal Espírita"
Francisco Cândido Xavier
JFCR - Espiritista

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Chico Xavier

Utilidade geral

Utilidade geral
JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

Aquário

Concursos públicos, e empregos veja nos sites:

www.cdaterra.com.br/cwww.htm

http://jcconcursos.uol.com.br/DefaultInformacao.aspx?IdInformacao=9582&IdSecaoSite=4

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Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista