Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

POR UM POUCO

  “Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pe­cado.” — Paulo. (HEBREUS, capítulo 11, versículo 25.)
Nesta passagem refere-se Paulo à atitude de Moisés, abstendo-se de gozar por um pouco de tem­po das suntuosidades da casa do Faraó, a fim de consagrar-se à libertação dos companheiros cativos, criando imagem sublime para definir a posição do espírito encarnado na Terra.

“Por um pouco”, o administrador dirige os inte­resses do povo.

“Por um pouco, o servidor obedece na subal­ternidade.

“Por um pouco”, o usurário retém o dinheiro.

“Por um pouco”, o infeliz padece privações.

Ah! se o homem reparasse a brevidade dos dias de que dispõe na Terra! se visse a exiguidade dos recursos com que pode contar no vaso de carne em que se movimenta!...

Certamente, semelhante percepção, diante da eternidade, dar-lhe-ia novo conceito da bendita opor­tunidade, preciosa e rápida, que lhe foi concedida no mundo.

Tudo favorece ou aflige a criatura terrestre, sim­plesmente por um pouco de tempo.

Muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se por muitos anos.

É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.

Moisés não se deteve a gozar, “por um pouco”, no clima faraônico, a fim de deixar-nos a legislação justiceira.

Jesus não se abalançou a disputar, nem mesmo “por um pouco”, em face da crueldade de quantos o perseguiam, de modo a ensinar-nos o segredo divi­no da Cruz com Ressurreição Eterna.

Paulo não se animou a descansar “por um pou­co”, depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.

Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces “por um pouco” de tempo.
 
Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demons­tração do “pouco” que caminharás para o “muito” de felicidade ou de sofrimento. 
 
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel 
Francisco Rebouças

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Estudando a Doutrina Espírita

Respostas dos Espíritos a algumas perguntas sobre as manifestações.

P. Como os Espíritos podem agir sobre a matéria? Isso parece contrário a todas as ideias, que fazemos, da natureza dos Espíritos.
R.
"Segundo vós, o Espírito não é nada, é um erro; já o dissemos, o Espírito é alguma coisa, e é por isso que ele pode agir por si mesmo; mas vosso mundo é muito grosseiro para que possa fazê-lo sem intermediário, quer dizer, sem o laço que une o Espírito à matéria."
Observações. O laço que une o Espírito à matéria, não sendo, ele mesmo, senão imaterial, pelo menos impalpável, essa resposta não resolveria a questão, se não tivéssemos exemplo de forças igualmente inapreciáveis agindo sobre a matéria: é assim que o pensamento é a causa primeira de todos os nossos movimentos voluntários; que a eletricidade tomba, eleva e transporta massas inertes. Do fato de que se conheça o motor, seria ilógico concluir que ele não existe. O Espírito pode, pois, ter alavancas que nos são desconhecidas; a Natureza nos prova, todos os dias, que sua força não se detém no testemunho dos sentidos. Nos fenômenos espíritas, a causa imediata é, sem contradição, um agente físico; mas, a causa
primeira é uma inteligência que age sobre esse agente, como nosso pensamento age sobre
os nossos membros. Quando queremos bater, é nosso braço que age, não é o pensamento que bate: ele dirige o braço.
P. Entre os Espíritos que produzem efeitos materiais, os que se chamam de batedores formam uma categoria especial, ou são os mesmos que produzem os movimentos e os ruídos?
R.
"O mesmo Espírito pode, certamente, produzir efeitos muito diferentes, mas há os que se ocupam, mais particularmente, de certas coisas, como, entre vós, tendes os ferreiros e os que fazem trabalhos pesados."
P. O Espírito que age sobre os corpos sólidos, seja para movê-los, seja para bater, está na própria substância do corpo, ou fora dessa substância?
R.
"Um e outro; dissemos que a matéria não é um obstáculo para os Espíritos; eles penetram tudo."
P. As manifestações materiais, tais como os ruídos, o movimento dos objetos e todos esses fenômenos que, frequentemente, se compraz provocar, são produzidos, indistintamente, por Espíritos superiores e por Espíritos inferiores?R. "Não são senão Espíritos inferiores que se ocupam dessas coisas. Os Espíritos superiores, algumas vezes, deles se servem como tu farias com um carregador, a fim de levar a escutá-los. Podes crer que os Espíritos, de uma ordem superior, estejam às vossas ordens para vos 
divertir com pasquinagens? É como se perguntásseis se, em todo mundo, os homens sábios e sérios são os malabaristas e os bufões."
Nota. Os Espíritos que se revelam por efeitos materiais são, em geral, de ordem inferior. Eles divertem ou assustam aqueles para quem o espetáculo dos olhos tem mais atrativos do que o exercício da inteligência; são, de alguma sorte, os saltimbancos do mundo espírita. Agem, algumas vezes, espontaneamente; outras vezes, por ordem de Espíritos superiores.
Se as comunicações dos Espíritos superiores oferecem um interesse mais sério, as manifestações físicas têm, igualmente, sua utilidade para o observador; elas nos revelam forças desconhecidas na Natureza, e nos dão o meio de estudar o caráter, e, se podemos assim nos exprimir, os costumes de todas as classes da população espírita.
P. Como provar que a força oculta, que age nas manifestações espíritas, está fora do homem? Não se poderia pensar que ela reside nele mesmo, quer dizer, que age sob o impulso do seu próprio Espírito?
R.
"Quando uma coisa ocorre contra a tua vontade e teu desejo, é certo que não fostes tu quem a produziu; mas, frequentemente, és a alavanca da qual o Espírito se serve para agir, e tua vontade lhe vem em ajuda: podes ser um instrumento mais ou menos cômodo para ele."
Nota. É, sobretudo, nas comunicações inteligentes que a intervenção de uma força estranha se torna patente. Quando essas comunicações são espontâneas e fora do nosso pensamento e do nosso controle, quando respondem a perguntas cuja solução é desconhecida dos assistentes, é preciso procurar-lhe a causa fora de nós. Isso se torna evidente para quem observe os fatos com atenção e perseverança; as nuanças de detalhes escapam ao observador superficial.
P. Todos os Espíritos estão aptos para dar manifestações inteligentes?
R. "Sim, uma vez que todos os Espíritos são inteligências; mas, como os há de todas as categorias, tal como entre vós, uns dizem coisas insignificantes ou estúpidas, os outros coisas sensatas."
P. Todos os Espíritos estão aptos a compreender as questões que se lhes coloquem?
R.
"Não; os Espíritos inferiores são incapazes de compreender certas questões, o que não lhes impede de responderem bem ou mal; é ainda como entre vós."
Nota. Vê-se, por aí, o quanto é essencial colocar-se em guarda contra a crença no saber indefinido dos Espíritos. Ocorre, com eles, como com os homens; não basta interrogar ao primeiro que se encontra para ter uma resposta sensata, é preciso saber a quem se dirige.
Quem quer conhecer os costumes de um povo, deve estudá-lo desde o baixo até o ápice da escala; não ver senão uma classe, é fazer dele uma idéia falsa, se se julga o todo pela parte.
O povo dos Espíritos é como os nossos, há de tudo, do bom, do mau, do sublime, do trivial, do saber e da ignorância. Quem não o observou, como filósofo, em todos os graus não pode se gabar de conhecê-lo. As manifestações físicas nos fazem conhecer os Espíritos de baixo estágio; é a rua e a cabana. As comunicações instrutivas e sábias nos colocam em relação com os Espíritos elevados; é a elite da sociedade: o castelo, o instituto.

Fonte: Revista Espírita, janeiro de 1858.
Francisco Rebouças

Não pretenda ser superior a Deus

 
A morte não existe.
Se você perdeu um ente querido, não se desespere: tenha a certeza de que ele não morreu.
Apenas mudou de estado e, mais cedo ou mais tarde, você o irá novamente encontrar.
Não dê a ele, pois, as decepções de querer fugir da luta.
Não pretenda ser superior a Deus: aceite o que Deus determinou em Sua Sabedoria, e será imensamente feliz.


Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
 
Francisco Rebouças

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Viagens ao Espaço

 Irmão X 
      Falas, entusiasticamente, em habitantes de outros mundos, como se não estivéssemos habituados à experiência espírita.

Ante a evolução dos projéteis balísticos, referes-te às criaturas de Marte e Júpiter, Vênus e Saturno, com o êxtase de uma criança. E pensas em alterações e reviravoltas milagrosas, como se a tela moral do orbe pudesse modificar-se de momento.

Lembra-te, porém, de que a vida estua, vitoriosa, em toda à parte, e de que a própria gota d’água é um pequenino mundo, povoado por miríades de seres dos quais o microscópio nos proporciona ampla notícia.

Cada esfera quanto cada paisagem é habitada a seu modo. E todos nós, amigos desencarnados, formulamos votos para que o homem, nosso irmão, continue devassando pacificamente o espaço, surpreendendo novas características de vida no reino cósmico. Nota, entretanto, que há mais de um século os homens que “morreram” chamam, debalde, a atenção dos homens que “vão morrer”. E gritam que a vida continua para lá do sepulcro, que a matéria se gradua em outros estados diferentes daquele pelo qual é conhecida na Terra.

Convidados à verificação da verdade, sábios eminentes como Crookes, Myers, Morselli, Ochorowiez, Aksakof, Lodge, empenham a própria autoridade, trazendo a lume observações e declarações indiscutíveis.

Médiuns consagrados ao bem colaboram na difusão dos novos conhecimentos. Home, Eusápia, Esperance, Piper, sem nos reportarmos às irmãs Fox, submetem-se a exigências constantes.

Os espíritos são vistos, ouvidos, apalpados, fotografados e identificados, mas, porque os medianeiros permanecem naturalmente unidos à mensagem, como o violino ao musicista, o notável pesquisador constrói com tal sutileza a sua filosofia da dúvida, que a Doutrina Espírita estaria transfigurada simplesmente em vasto laboratório de intermináveis experimentos, não fosse a legião de bravos que lhe sustentam o estandarte de amor e luz, como autênticos vanguardeiros do progresso, junto da Humanidade.

Ainda assim, apesar de todos os empeços, avança a evidência do Mundo Espiritual.

Nos países mais cultos do Globo os fenômenos do Evangelho vão sendo revividos, imprimindo consequências morais por toda parte. Os assuntos da sobrevivência são reexaminados.

Outros médiuns chegam à sementeira das grandes revelações e o movimento prossegue, anunciando a continuação da vida no Além.

O problema, contudo, é tão fascinante que até mesmo os espíritos, privilegiados do entendimento, manuseiam-lhe os valores como quem lhe desconhece a grandeza. Permanecem na realidade fulgurante, à maneira do homem comum à frente do Sol. À força de recolher-lhe, gratuitamente, a vitalidade e o calor, se esquece de agradecer-lhe a presença.

Não precisa perguntar-nos, assim com esse ar de encantamento, se pode habilitar-se a uma excursão até Vênus ou Marte, em época próxima. Queiras ou não, farás, como nós já o fizemos, uma viagem muito pais importante. Mesmo que bebas soros de longevidade, com geleia real de contrapeso, conforme as usanças do século, apresentarás as tuas despedidas no momento adequado.

Creias ou não creias, conhecerás cidades prodigiosas e ninhos abismais, superlotados de gente que sente e pensa como tu. Não precisarás, para isso, tripular um foguete em velocidade. Virás mesmo na barca do velho Caronte.

Nem alarme, nem propaganda. Para os homens, nossos irmãos na Terra, estarás em silencia.

Mas teus olhos verdadeiros mostrar-se-ão percucientes por trás da fronte marmórea e a tua voz se levantará, renovada, por cima da boca hirta. Tão logo comece a romagem, dirão no mundo que estás morto.

Pensa nisso para acostumar-te, desde agora, às dificuldades com que te haverás, depois, para seres recebido entre os homens.

De qualquer modo, porém, encontrarás na Doutrina Espírita todos os recursos necessários à grande preparação. Se respeitada, ela te será precioso passaporte, laboriosamente adquirido, para que te dirijas, tranquilo, aos domínios maravilhosos que desejas conhecer. E essa circunstância; no caso, é a mais expressiva de todas, porque, se podes chegar hoje, em carne e osso, a planetas diversos do nosso, a fim de observares o que é dos outros para morreres em seguida, amanhã desembarcarás nos planos da Vida Maior, em espírito e verdade, pera receberes o que te pertence.

Livro: Histórias e Anotações
Chico Xavier/Irmão X

Francisco Rebouças

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

LAVRADORES

"O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos." - Paulo. (li TIMÓTEO, 2:6.)
Há lavradores de toda classe.
Existem aqueles que compram o campo e expiaram-no, através de rendeiros suarentos, sem nunca tocarem o solo com as próprias mãos.
Encontramos em muitos lugares os que relegam a enxada à ferrugem, cruzando os braços e imputando à chuva ou ao solo fracasso da sementeira que não vigiam.
Somos defrontados por muitos que fiscalizam a plantação dos vizinhos, sem qualquer atenção para com os trabalhos que lhes dizem respeito.
Temos diversos que falam despropositadamente com referência a inutilidades mil, enquanto vermes destruidores aniquilam as flores frágeis.
Vemos numerosos acusando a terra como inca- paz de qualquer produção, mas negando à gleba que lhes foi confiada a bênção da gota d'água e o socorro do adubo.
Observamos muitos que se dizem possuídos pela dor de cabeça, pelo resfriado ou pela indisposição e perdem a sublime oportunidade de semear.
A Natureza, no entanto. retribui a todos eles com o desengano, a dificuldade, a negação e o desapontamento.
Mas o agricultor que realmente trabalha, cedo recolhe a graça do celeiro farto.
E assim ocorre na lavoura do espírito.
Ninguém logrará o resultado excelente, sem es- forçar-se, conferindo à obra do bem o melhor de si mesmo.
Paulo de Tarso. escrevendo numa época de senhores e escravos, de superficialidade e favoritismo, não nos diz que o semeador distinguido por César ou mais endinheirado seria o legítimo detentor da colheita, mas asseverou, com indiscutível acerto, que o lavrador dedicado às próprias obrigações será o primeiro a beneficiar-se com as vantagens do fruto.
 
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

sábado, 11 de outubro de 2014

NAMORO

Pergunta - Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares? 

Resposta - Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. Item no. 291, de "O Livro dos Espíritos". A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um "doce mistério" se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade. 

Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinqüência passional, noutras eras, ou almas  inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra. 

Positivada a simpatia mútua, é chegado o momento do raciocínio. 

Acontece, porém, que diminuta é, ainda, no Planeta, a percentagem de pessoas, em qualquer idade física, habilitadas a pensar em termos de auto análise, quando o instinto sexual se mães derrama do ser. 

Estudiosos do mundo, perquirindo a questão apenas no "lado físico", dirão talvez tão somente que a libido entrou em atividade com o seu poderoso domínio e, obviamente, ninguém discordará, em tese, da afirmativa, atentos que devemos estar à importância do impulso criativo do sexo, no mundo psíquico, para a garantia e perpetuação da vida no Planeta. É imperioso anotar, entretanto, em muitos lances da caminhada evolutiva do Espírito, a influência exercida pelas inteligências desencarnadas no jogo afetivo. Referimo-nos aos parceiros das existências passadas, ou, mais claramente, aos Espíritos que se corporificarão no futuro lar, cuja atuação, em muitos casos, pesa no ânimo dos namorados, inclinando afeições pacificamente raciocinada para casamentos súbitos ou compromissos na paternidade e na maternidade, namorados esses que então se matriculam na escola de laboriosas responsabilidades. Isso porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime de prazer sem ponderação, não os exonera dos vínculos cármicos para com os seres que trazem à luz do mundo, em cuja floração, aliás, se é verdade que recolherão trabalho e sacrifício, obterão também valiosa colheita de experiência e ensinamento para o futuro, se compreenderem que a vida paga em amor todos aqueles que lhe recebem com amor as justas exigências para a execução dos seus objetivos essenciais.
 

Livro: Vida e Sexo
Chico Xavier/Emmanuel 

Francisco Rebouças

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CAMINHO DA PAZ

Meimei


Dizem que um homem de fé se aproximou de Jesus e indagou, após externar-se em manifestações de júbilo e reverência:

- Senhor, onde o caminho da paz? que fazer de meu filho que me arrasa a tranquilidade, atolado na rebeldia?

- Abençoá-lo-ás sempre - respondeu o Divino Mestre - procurando socorrê-lo com mais amor.

- E como agir, à frente de meu tio, aquele que me furtou a herança dos avós?

- Buscarás perdoá-lo, usando compaixão e esquecimento.

- E meu antigo sócio? de que modo proceder com esse homem que tanto me prejudicou e injuriou?

- Desculpa-lo-ás, orando em favor dele.

- Tenho quatro empregados ignorantes...

De que maneira harmonizar-me com esses companheiros problemas, se me afligem com as maiores dificuldades, dia por dia?

- Saberás instruí-los.
- Minha existência está repleta de perseguidores... Que fazer com essa gente cruel?
- Esquecerás qualquer agravo e auxiliarás em benefício de cada um, tanto quanto puderes.

O devoto baixou a cabeça, sentindo-se na presença da verdade, e considerou timidamente:

- Senhor, estou satisfeito.

Conta-se que Jesus afagou-lhe a cabeça dolorida e rematou, ao despedir-se:

- Então, vai, serve sempre e não perguntes mais.


Livro: Amizade
Chico Xavier/Meimei

Francisco Rebouças

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

QUEM SIGA


Emmanuel

"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: - Eu sou a luz do mundo; quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida". - João: 8 - 12

Há crente que não se podem esquivar aos mecanismos do culto exterior.

Sentem falta da genuflexão, reclamam prédicas incessantes.

Outros preferem comentar levianamente as atividades da fé religiosa, em todos os momentos e situações, barateando as cousas Divinas.

Quase sempre declaram que isso lhes constitui a luz sagrada, entretanto, logo sobrevenham golpes inesperados na estrada comum, precipitam-se em sofrimentos sombrios, em resvaladouros escuros, em abismos sem esperança.

Sentem-se abandonados e oprimidos.

Chegados a esse ponto, demonstram a verdadeira expressão da insuficiência interna.

Muitos se tornam relaxados nas obrigações espirituais; afirmam-se desprotegidos de Jesus, esquecidos do Pai.

É que não ouviram a Revelação Divina, como necessário.

O Mestre não promete iluminação de caminhos aos que falem muito somente.

Assina, porém, verdadeiro compromisso de assistência contínua aos aprendizes que O sigam.

E é interessante salientar que Jesus não se refere a lâmpadas materiais que firam os olhos orgânicos.

Promete a Luz da Vida.
Quem de fato, se disponha a segui-Lo, não encontrará tempo a gastar com exames detalhados de nuvens negras, porque sentirá Claridades Eternas dentro de si próprios.

Quando faças o costumeiro balanço da fé religiosa, não te esqueças da útil observação, se estás falando apenas de Cristo ou se estás a seguir-Lhe os caminhos.

Livro: Harmonização

Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças

domingo, 7 de setembro de 2014

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)

Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.
Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as ideias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.
Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as ideias que lhe formam o fundo do caráter. Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.
O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.
 
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. VIII, itens 1 a 4.
 
Francisco Rebouças

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

NOS DONS DO CRISTO

Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo..-Paulo. (EFÉSIOS, 4:7.)
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.

Animalidade versus espiritual idade.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.

Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.

Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.

Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o "solo consciente" do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.

Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.

Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.

Vale-te do esforço de auto aperfeiçoamento cada dia.

Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.

Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo. 

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

AFLIÇÕES EXCEDENTES

Emmanuel
Diante da orientação espírita que te esclarece, não te afastes da lógica, a fim de que não te gastes sem proveito, embaraçando o orçamento das próprias forças com aborrecimentos inúteis.
Diariamente, batem às portas do Além aqueles que abreviaram a quota do tempo que poderiam desfrutar na Terra, adquirindo problemas da desencarnação prematura.
É que, por toda parte, transitam portadores de aflições excedentes. Não satisfeitos com as responsabilidades que a existência lhes impõe, amontoam cargas de sofrimentos imaginários.
Há os que percebem salário compensador e desregram-se na revolta, porque determinado companheiro lhes tomou a frente no destaque convencional, muitas vezes para sofrer o peso de compromissos que seriam incapazes de suportar.
Há os que dispõem de excelente saúde, com atividades leves nos deveres comuns, arrepelando-se, desgostosos, por verem adiado o período de férias, quando, com isso, estão sendo desviados de experiências impróprias e que seriam fatalmente impelidos pelo repouso inoportuno.
Há os que possuem recursos materiais suficientes ao próprio conforto e se lastimam, insones, por haverem perdido certo negócio que lhes conferiria maiores vantagens, dentro das quais talvez viessem a conhecer a criminalidade e a loucura.
Há os que colecionam gavetas superlotadas de adornos caros e caem no desespero com a perda de uma joia de uso pessoal, cujo desaparecimento é o meio de situá-los a cavaleiro de possíveis assaltos da cobiça e da violência.
E existem, ainda, aqueles outros que se abastecem no guarda roupa recheado e gritam contra o costureiro que se desviou do modelo encomendado; os que são donos ele casa sólida e adoecem por não conseguirem abatê-la, de pronto, a fim de reconstruí-la segundo novos caprichos; os que se aboletam em automóvel acolhedor, mas inquietam-se por não poderem trocá-la, de imediato, pelo carro de último tipo; e os que se sentam à mesa provida de cinco pratos diferentes e encolerizam-se por não encontrarem o quitute predileto.
“Bem-aventurados os aflitos!” – disse Jesus.
Felizes, sim, de todos os que carregam seus fardos com diligência e serenidade, mas estejamos convictos de que toda aflição excedente complica o itinerário da vida e corre por nossa conta.
 
Livro: Aulas da Vida
Chico Xavier/Espíritos Diversos
 
Francisco Rebouças

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Chico Xavier

Utilidade geral

Utilidade geral
JFCR Espiritista, presta a todos os amigos que nos honram com a audiência as possíveis notícias de utilidade geral que julgar conveniente sua publicação.

Aquário

Concursos públicos, e empregos veja nos sites:

www.cdaterra.com.br/cwww.htm

http://jcconcursos.uol.com.br/DefaultInformacao.aspx?IdInformacao=9582&IdSecaoSite=4

#Hora certa no mundo todo!

http://www.timeticker.com/

Cartórios 24 horas.

http://www.cartorio24horas.com.br/index.php

Que seja de bem proveito para alguém.

O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista