Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

DESPERTAMENTO

Importante lição nos mostra a passagem registrada pelo evangelista, num dos trechos da parábola do filho pródigo, que nos faz despertar para a observância de valiosas considerações em torno da vida. Diz a parábola: "Caindo, porém, em si..." ¹

Somente depois que o indivíduo reconhece que necessita de transformação, é que poderá perceber o quanto precisa empreender de esforços na consecução da almejada reviravolta; na parábola citada, somente quando o jovem caiu em si, isto é, se deu conta do acontecido, é que foi capaz de observar que tudo tinha quando em companhia de seu pai, e que não soubera dar o respectivo valor, e o abandonara em busca de suas próprias convicções. Dessa forma, percebeu o grande engano cometido ao ter desperdiçado toda a parte que lhe coubera na partilha que ele próprio exigira, retornando infeliz e arrependido para receber a generosa compaixão de seu genitor.

Assim também, são variados os personagens que a Boa Nova nos apresenta que depois de se reconhecerem em erro, pela própria conscientização da situação por que passavam, decidiram-se por trabalhar para a devida retificação de suas anteriores posições, a tempo de realizarem salvadoras retificações, em transformações que nos servem até os dias conturbados de hoje como exemplos a serem imitados por todos nós que almejamos crescer em moralidade e decência.

Temos entre tantos os exemplos deixados por Maria de Magdala que por invigilância pusera sua vida íntima nas mãos de gênios perversos das trevas; todavia, caindo em si, sob a influência do chamado do Cristo, observa o tempo perdido e parte resoluta para a conquista da mais elevada dignidade espiritual, por intermédio da humildade e da renunciação, conquistando assim a sua maior vitória, que foi sobre si mesma.

Pedro, intimidado ante as ameaças de perseguição e sofrimento, nega o Mestre Divino por três vezes antes do canto marcante do galo conforme lhe houvera advertido o Mestre de Nazaré; no entanto, caindo em si, ao se lhe deparar com o olhar compassivo de Jesus, chora amargamente e avança, resoluto, para a sua reabilitação, apascentando as ovelhas, do seu Mestre, no apostolado dedicado até a senectude de suas forças físicas.

Paulo de Tarso, primeiramente dedica-se de corpo e alma ao cultivo e observação da Lei de que se tornara tenaz defensor, e entregou-se a desvairada paixão contra o Cristianismo perseguindo furioso, todas as manifestações do Evangelho nascente; no entanto, caindo em si, perante o chamado sublime do Senhor, no feliz acontecido da estrada de Damasco, penitencia-se dos seus erros e converte-se num dos mais brilhantes colaboradores do triunfo cristão na Terra.

Nas correntes religiosas dos dias da atualidade, também há grande massa de crentes de todos os matizes, nas mais diversas linhas da fé, todavia; reinam entre eles a perturbação e a dúvida, porque vivem mergulhados nas interpretações puramente verbalistas da revelação celeste, em gozos fantasistas, entre mentiras e ilusões, apegados ás vantagens da vida material, desperdiçando oportunidades sublimes de elevação em moralidade, imantados pelas vantagens enganadoras da paz do mundo.

Vivem iludidos pelas alegrias proporcionadas pelos interesses imediatistas, que geram uma enganosa e passageira sensação de paz e bem estar do corpo de carne, propiciadas pelos anestésicos tóxicos da comida e da bebida sem controle.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, temos as devidas explicações sobre o verdadeiro sentido que devemos ter da vida, que dever ser vivida com a certeza de que se estende muito além da vida material que ora vivenciamos, conforme segue:

O ponto de vista

A idéia clara e precisa que se faça da vida futura proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes conseqüências sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num pai ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais ditoso. A morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que se abre para o nada e torna-se a que dá para a libertação, pela qual entra o exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. Sabendo temporária e não definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira àquela muito do seu amargor.”2

Assim sendo, nós, alistados nas fileiras do espiritismo, já devidamente alertados pela fé raciocinada da doutrina que esposamos, com a noção que possuímos da vida futura que nos aguarda, precisamos despertar imediatamente, sob a luz das mensagens e dos exemplos de Jesus e, abraçarmos as tarefas de renovação propostas pelo sublime emissário de Deus para os homens, transferindo-nos do campo da inércia e da desatenção para com as coisas do espírito imortal que somos, e procuremos trabalhar intensamente pela nossa redenção, e dos que conosco jornadeiam na sociedade em que nos movimentamos, e procuremos meditar profundamente no quanto já podemos realizar em prol do desenvolvimento e crescimento do bem, e, certamente observaremos surpreendidos, como a vida se tornará diferente para melhor em volta dos nossos passos.

Fontes:
1) Epístola de Lucas, Cap. 15 – VV. 17
2) E.S.E. - Cap. II, item 5

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O Editor.

Pérolas da doutrina

Ensinamentos que não podemos Esquecer:

Livro dos Espíritos

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.

621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”

a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada?
“Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”

659. Qual o caráter geral da prece?
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

660. A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.”

a) - Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes, viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”

842. Por que indícios se poderá reconhecer, entre todas as doutrinas que alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, a que tem o direito de se apresentar como tal?
“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por quereconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores.A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como freqüentemente sucede, já dela se não lembra.”909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”

911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios.Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüênciada sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir.Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea?
“Praticar a abnegação.”

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Livro dos Médiuns

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.
As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.

Fonte:Livro dos Médiuns – Cap. XIV, item 159

9ª Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

"Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros.Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado."

Cap. XX, item 9

O Evangelho Segundo O Espiritismo

Advento do Espírito de VerdadeEspíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."

O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Cap. VI, item 5.
Grifos nossos.

JFCR Espiritista